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terça-feira, outubro 8, 2024
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Bolsonaro rebate Lula sobre suposto descaso com indígenas: “Farsa da esquerda”

Ex-presidente disse que os cuidados com a saúde indígena foram uma das prioridades do seu governo          |          O Sul |

air Bolsonaro (PL) rebateu as declarações de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o suposto descaso com os indígenas durante o governo do ex-presidente. Em seu canal no Telegram, no domingo (22), Bolsonaro disse que as críticas são uma “farsa da esquerda”.

“Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade: os cuidados com a saúde indígena são uma das prioridades do governo federal. De 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais, conforme dados do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, o SasiSUS”, disse o ex-presidente.

Damares se manifesta sobre Yanomami: Não houve omissão

Neste domingo (22), a senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves (Republicanos), se manifestou a respeito das notícias e imagens divulgadas sobre a situação dos povos indígenas Yanomami, no estado de Roraima.

Por meio de várias publicações, no Twitter, ela destacou que “diante de tantas mentiras espalhadas nos últimos dias”, precisa “esclarecer algumas coisas:

– Acompanhei com dor e a tristeza as imagens que estão sendo divulgadas sobre os Yanomami. Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida. Mas diante de tantas mentiras espalhadas nos últimos dias, preciso esclarecer algumas coisas. No governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis – escreveu.

Damares citou o período de isolamento da Covid-19 e disse que não houve omissão durante o governo Bolsonaro.

– O MMFDH esteve ‘in loco’ inúmeras vezes para levantar informações. No auge da pandemia distribuímos cestas básicas. Enviamos ofícios aos órgãos responsáveis para solicitar atuação e recebemos relatórios das equipes técnicas, as quais informaram as providências tomadas. O MMFDH, num grande esforço, e com o apoio de outros órgãos, entregou o Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Contra Crianças, inclusive reconhecendo a desnutrição como uma das mais terríveis violências contra elas, propondo ações. O Plano passou a ser executado priorizando três áreas indígenas e uma delas é a área Yanomami. SESAI e a FUNAI trabalharam muito no governo Bolsonaro, não houve omissão. A desnutrição entre crianças indígenas é um dilema histórico e foi agravada pelo isolamento imposto pela pandemia. Entre os anos 2007 e 2011, o Vale do Javari já tinha índices alarmantes – explicou.

Ela defendeu que “está na hora de uma discussão séria sobre isso”.

– Sempre questionei a política do isolamento imposta a algumas comunidades. Está na hora de uma discussão séria sobre isso. Ao invés de perdermos tempo nessa guerra de narrativas e revanchismo, proponho um pacto por todas as crianças do Brasil, de todas as etnias – concluiu.

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