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quinta-feira, novembro 7, 2024
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Convenção do PDT promete debates acalorados sobre posições do partido no RS

Romildo Bolzan Júnior e João Luiz Vargas se apresentaram para disputar o comando da sigla e tentar fazer com que retome protagonismo na política gaúcha  |     Com informações -  Flavia Bemfica

Com o intuito de recuperar o papel de destaque que já ocupou em diferentes momentos na cena política do Rio Grande do Sul, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) realizará sua convenção estadual no próximo sábado, 2 de setembro. Nesse evento, será eleito o novo diretório e executiva do partido. O encontro está marcado para as 9h, na sede da legenda, localizada na rua Félix da Cunha. A convenção promete debates calorosos, visto que dois membros do PDT com vasta trajetória partidária se lançaram como candidatos para substituir o atual presidente, Ciro Simoni, na liderança do partido. Os dois candidatos são o ex-presidente e ex-prefeito de Osório, Romildo Bolzan Júnior, e o atual prefeito de São Sepé e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), João Luiz Vargas.

Apesar de competirem nessa corrida, tanto Bolzan quanto Vargas concordam que é crucial para o partido reafirmar suas bandeiras ideológicas e investir na apresentação de candidatos competitivos nas eleições municipais de 2024. Ambos indicam que o partido precisará reconsiderar sua posição como parte da base aliada do governo liderado por Eduardo Leite, membro do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Bolzan compartilha que a decisão de participar do atual governo estadual já foi tomada em um momento específico (apoio após o primeiro turno e adesão após a vitória do PSDB no segundo turno nas eleições de 2022), mas essa decisão pode ser alterada pelo mesmo órgão que a tomou, que é o diretório do partido. Ele enfatiza que esse ponto é uma questão política que está em discussão e que emitir uma opinião neste momento poderia ser prejudicial.

Vargas argumenta que a participação no governo do PSDB deveria ter sido mais amplamente debatida com as bases do partido. Ele critica que o governo atual não representa os princípios do trabalhismo. Ele também aponta para áreas onde o PDT não tem influência, como na Educação, e defende uma abordagem mais proativa em relação a questões como privatizações e energia elétrica.

Depois de anos de proeminência, o partido enfrentou migrações de membros e perdeu influência política. Romildo Bolzan Júnior é considerado o favorito na disputa pela liderança do PDT gaúcho, contando com o apoio das bancadas federal e estadual, bem como de figuras importantes do partido. Ele já havia liderado o partido entre 2007 e 2014, período marcado por avanços eleitorais e influência nas administrações estaduais.

Por outro lado, a partir de 2016, o partido experimentou declínio, perdendo cargos políticos importantes e enfrentando resultados eleitorais menos favoráveis. Tanto Bolzan quanto Vargas expressam o desejo de revitalizar o partido e retomar o momento de sucesso que tiveram em períodos anteriores.

As eleições para a nova liderança do PDT prometem ser um momento de reflexão e debate interno sobre o caminho que o partido deve seguir para recuperar sua posição de destaque na política estadual do Rio Grande do Sul.

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