Israel está se preparando para responder ao ataque do Irã, que disparou 181 mísseis balísticos contra seu território. As autoridades israelenses afirmam que a resposta demonstrará suas capacidades de “surpresa” e “precisão”.
Na terça-feira (1º), os mísseis cruzaram o céu de cidades como Tel Aviv e Jerusalém, sendo grande parte interceptada pelos sistemas de defesa israelenses. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o ataque como um “grande erro” e afirmou que o Irã “pagará” por sua ação.
O Irã justificou o ataque como uma retaliação pela morte do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, supostamente assassinado por Israel em Teerã. Teerã também afirmou que considera sua resposta “encerrada”, mas alertou que retaliará se Israel agir.
O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Herzi Halevi, garantiu que as Forças de Defesa de Israel responderão com “capacidades ofensivas precisas e surpreendentes”. O porta-voz da FDI, contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que a resposta será cuidadosamente planejada.
Netanyahu enfatizou que o Irã não compreende a determinação de Israel em se defender e retaliar, e agradeceu aos Estados Unidos e outros países que colaboraram na interceptação dos mísseis. O governo iraniano, por sua vez, ameaçou uma resposta “subsequente e esmagadora” a qualquer contra-ataque israelense.
O Irã já havia atacado diretamente Israel em abril deste ano, em resposta a bombardeios que resultaram na morte de oficiais da Guarda Revolucionária. Recentemente, promessas de retaliação aumentaram após a morte de líderes do Hezbollah e da Guarda Revolucionária em bombardeios israelenses.
Após o ataque, Israel acionou sirenes e orientou a população a procurar abrigos. A maioria dos mísseis foi interceptada, com o espaço aéreo sendo temporariamente fechado.
O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta quarta-feira (2) para discutir a crise no Oriente Médio, com vários países condenando o ataque do Irã e pedindo uma desescalada do conflito. O Irã, por sua vez, pediu ações significativas do Conselho para garantir a paz e a segurança na região. A França também anunciou o envio de recursos militares ao Oriente Médio para apoiar Israel.
