Desde a posse do presidente Lula, o custo total por detento no sistema prisional aumentou mais do que o salário mínimo, que é pago pelos trabalhadores que financiam a manutenção dos presos. Em 2022, último ano da administração de Jair Bolsonaro, o custo por preso era de R$1.657,26. Com a posse de Lula em 2023, esse valor saltou para R$1.900,57, e atualmente está em R$1.909,66, resultando em um aumento de R$252,40. Em comparação, o salário mínimo subiu de R$1.212 em 2022 para R$1.320 e, atualmente, é de R$1.412, um aumento de R$200.
Os valores variam pelo Brasil, sendo o menor registrado no Paraná (R$238,18) e no Espírito Santo (R$391,69), enquanto o Amazonas apresenta o custo mais alto, atingindo R$4.558,31.
Em junho, o último mês com dados atualizados, o custo total dos presos para a população foi de impressionantes R$1,8 bilhão.
As informações foram obtidas pela coluna do Diário do Poder com base em dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça.