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quarta-feira, novembro 6, 2024
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Governo teve déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto

Segundo estimativa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o acumulado deste ano já tem um saldo negativo de R$ 102,9 bilhões  |    Com informações -  Agência Brasil

As contas do governo central registraram um déficit primário de R$ 25,7 bilhões em agosto deste ano, conforme estimativa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O déficit primário ocorre quando as despesas superam as receitas.

Em agosto, as receitas líquidas do governo central totalizaram R$ 134,6 bilhões, enquanto as despesas atingiram R$ 160,3 bilhões. Comparado ao mesmo mês de 2022, o déficit de agosto de 2023 foi 51,2% menor, já que em agosto do ano anterior, o déficit havia sido de R$ 52,7 bilhões.

No acumulado deste ano, o governo central acumula um déficit de R$ 102,9 bilhões. No mesmo período do ano anterior, o governo central havia registrado um superávit de R$ 26,3 bilhões.

Receitas:

  • Em agosto de 2023, houve uma queda de 30,1% nas receitas não administradas pela Receita Federal e uma queda de 8,4% nas receitas administradas pela Receita, em comparação com agosto de 2022.
  • As perdas de receita foram parcialmente compensadas por um aumento de 3% na arrecadação do Regime Geral de Previdência Social.
  • No geral, as perdas na receita líquida somaram 7,1% em relação a agosto de 2022.
  • Entre as receitas administradas pela Receita, apenas o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-combustíveis) tiveram aumento em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto os demais tributos registraram perdas.

Despesas:

  • Entre as despesas do mês de agosto, houve um aumento nos gastos com controle de fluxo em 56%, influenciados pelo pagamento do Bolsa Família.
  • Por outro lado, as despesas com previdência e pessoal diminuíram 91%, enquanto os gastos com créditos extraordinários diminuíram 97%, e as despesas discricionárias tiveram uma redução de 48%.

Esses números refletem o cenário fiscal do governo central em agosto de 2023, com um déficit que se soma ao déficit acumulado ao longo do ano.

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