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sábado, fevereiro 15, 2025
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Haddad espera Brasil comendo Filé Mignon em 2026, Mas Picanha de 2022 Ainda Não Chegou

Haddad projeta prosperidade econômica para 2026, mas desafios persistem em 2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo sobre o futuro econômico do Brasil, projetando um cenário de maior prosperidade até 2026, com os brasileiros desfrutando de “filé mignon”. Em entrevista à GloboNews, Haddad citou as vantagens competitivas do país, como inteligência artificial, biocombustíveis e crédito de carbono, como fundamentais para alcançar esse objetivo. Ele também mencionou que o Brasil pode alavancar seu desenvolvimento por meio de programas bem estruturados.

No entanto, a sua declaração se deu após ser questionado sobre a promessa do governo Lula de colocar “picanha no prato do brasileiro”, um simbolismo da melhoria econômica prometida para a população. Apesar do otimismo, Haddad reconheceu que o Brasil ainda enfrenta desafios, especialmente em um cenário global econômico instável.

Desafios econômicos e impacto do dólar

O ministro também abordou a recente alta do dólar, que ultrapassou R$ 6,20 no final de 2024, como reflexo da desconfiança do mercado frente ao pacote de corte de gastos do governo. Haddad atribuiu a queda para R$ 6,10 à “acomodação natural” do mercado, destacando que o Brasil está bem posicionado para enfrentar os desafios externos.

Desconfiança da população e aumento da carne bovina

Apesar do otimismo de Haddad, uma pesquisa Datafolha revelou que grande parte da população não compartilha da mesma confiança. Segundo a pesquisa, 61% dos brasileiros acreditam que a economia está no caminho errado, enquanto apenas 32% acreditam que está no rumo certo. A pesquisa também indicou que, para 45% dos entrevistados, a situação econômica piorou nos últimos tempos.

Enquanto o ministro projeta um futuro próspero, a realidade atual é desafiadora para muitos brasileiros. O preço da carne bovina, por exemplo, registrou um aumento de 15,43% nos últimos 12 meses, impactando diretamente no orçamento das famílias. A inflação da carne foi especialmente alta em novembro, com um aumento de 8,02%, o maior desde 2019, o que demonstra a pressão sobre os consumidores, especialmente aqueles que já enfrentam dificuldades econômicas.

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