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quarta-feira, setembro 25, 2024
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Lula se ausenta de cúpula crucial sobre a Ucrânia, enfatizando ausência russa

Presidente brasileiro envia embaixadora à Suíça enquanto debate sobre paz e invasão russa domina cúpula internacional.

Lula decidiu não participar do evento, argumentando que a cúpula não poderia alcançar seu objetivo de paz sem a presença dos russos nas discussões. Enviou a embaixadora brasileira na Suíça, Cláudia Fonseca Buzzi, como sua representante.

Tanto o chanceler suíço, Ignacio Cassis, quanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidaram o presidente brasileiro para o evento.

A declaração final não foi assinada pela Arábia Saudita, México, Índia, África do Sul e Indonésia, além do Brasil, que participou como observador.

A lista de assinaturas inclui 80 países, junto com a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa.

O resultado da cúpula reforça a integridade territorial da Ucrânia, solicitando a troca de prisioneiros de guerra e o retorno de crianças raptadas pela Rússia.

“Estamos em guerra, não temos tempo, então o trabalho para a próxima reunião deve levar meses, não anos. Quando estivermos prontos, haverá uma nova cúpula e alguns países já se ofereceram para ser anfitriões”, disse Zelensky.

Na sexta-feira passada, 14, o líder russo Vladimir Putin propôs um cessar-fogo na Ucrânia, desde que Kiev iniciasse a retirada de suas tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscou em 2022, e abandonasse os planos de ingressar na Otan.

Essas condições, na prática, significam uma exigência de rendição da Ucrânia.

Kiev, os Estados Unidos e a Otan rejeitaram imediatamente as propostas de Moscou.

Embora a diplomacia brasileira enfatize a importância das negociações para a paz, há uma clara rejeição a qualquer acordo que beneficie os invasores russos.

Lula tem feito vários comentários polêmicos sobre o conflito, incluindo uma declaração culpando o governo de Kiev, alvo da invasão, pela guerra. Em outras ocasiões, expressou que o apoio ocidental aos ucranianos só prolonga o conflito, adotando assim a perspectiva do Kremlin sobre a situação. As informações são do O Antagonista.

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