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terça-feira, outubro 15, 2024
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Magno Malta intensifica críticas ao STF e exige impeachment de Alexandre de Moraes

Em discurso no Senado, senador chama Moraes de "tirano" e questiona a atuação de ministros, incluindo Barroso, em casos de corrupção e abusos de poder.

Durante seu pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (14), o senador Magno Malta (PL-ES) intensificou suas críticas à atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e ao ministro Alexandre de Moraes, a quem chamou de “desalmado”, “tirano” e “sanguinário”. Malta também dirigiu suas queixas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ignorar as 36 adesões ao pedido de impeachment de Moraes.

— O presidente desta Casa tem medo do Supremo. Ou teme o Supremo, ou faz parte dessa cooperativa — afirmou o senador.

Ele mencionou um vídeo que circulou nas redes sociais, no qual uma menina faz um apelo emocionante a Moraes, e usou isso como base para criticar o magistrado.

— No vídeo, a menina chora e pede: “Alexandre, solta o meu papai. Solta o meu vovô, Alexandre. Assim, Deus vai gostar de você”. Mas minha filha, esquece! Isso [Moraes] é um desalmado. Ele não tem alma. Aquilo é só uma carcaça, dentro deve ter um demônio de alta patente — desabafou Malta.

O senador também atacou as urnas eletrônicas e questionou a popularidade do presidente Lula (PT), além de criticar os demais ministros do STF por permitirem os abusos de Moraes.

— Se as urnas eletrônicas tivessem perna para andar, lotariam qualquer lugar. Se vocês inventarem pena de morte, eu vou enfrentar vocês até o final. O Brasil não pode ser subjugado por um tirano como Alexandre de Moraes, com a conivência dos seus pares — alertou.

Malta criticou ainda Luís Roberto Barroso por sua recente declaração, em que o ministro afirmou que, em time que ganha não se mexe.

— Eles se acham suficientes, sem necessidade de Senado ou Câmara. Barroso, não se sinta um semideus, porque você não é — declarou.

O senador também abordou a anulação de crimes de corrupção ligados à Operação Lava Jato, afirmando que essas decisões beneficiam políticos envolvidos em desvios de recursos. Ele citou a anulação do acordo de leniência da construtora OAS.

— Os bandidos da Lava Jato, que confessaram o roubo, agora estão perdoados. O Toffoli anulou o acordo de leniência. E a banca de advogados que representou a OAS é a mesma da esposa dele. Mamãe, me acode! — protestou o senador.

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