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sexta-feira, outubro 18, 2024
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Ministra propõe uso de “linguagem neutra” em ambientes educacionais, gerando debate na Comissão de Educação da Câmara

Iniciativa controversa de Margareth Menezes visa inclusão, mas enfrenta resistência de setores conservadores e aguarda análise legislativa.

A ministra Margareth Menezes propõe uso da “linguagem neutra” em ambientes educacionais, enquanto a medida aguarda análise na Comissão de Educação da Câmara.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, apresentou ao Congresso Nacional 30 sugestões para integrar o novo Plano Nacional de Cultura para os próximos anos. Entre elas, destaca-se a polêmica proposta de promover o uso da “linguagem neutra” no contexto educacional.

Se aprovada, essa iniciativa impulsionará a formação de estudantes, educadores e gestores para adotarem termos como “todes” em vez de “todos” ou “todas”, e “menine” ao invés de “menino” ou “menina”, conforme relatado pela Veja.

A proposta tem gerado divisões, especialmente entre os setores mais conservadores. Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado e presidente da Comissão de Educação da Câmara, é um crítico ferrenho dessa medida. Durante seu mandato como vereador em Belo Horizonte, ele conseguiu aprovar uma lei que proíbe o uso da “linguagem neutra” nas instituições de ensino municipais.

O deputado reafirmou seu compromisso com a preservação da língua portuguesa tradicional, declarando que em Belo Horizonte não há espaço para “todes” e que a língua portuguesa será respeitada.

Atualmente, a proposta aguarda análise pela Comissão de Educação da Câmara.

Tramitação da proposta: Durante um evento em Brasília, que reuniu mais de 4 mil participantes de diferentes setores artísticos e de entretenimento, foi discutida a promoção da “linguagem neutra”. Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores, esteve presente e direcionou seu discurso aos progressistas.

O Plano Nacional de Cultura sugere a criação de um fundo financiado por uma porcentagem dos impostos sobre a renda de pessoas físicas e jurídicas, para financiar programas educacionais e apoiar a “linguagem neutra”. O objetivo é fomentar a diversidade de linguagens e garantir a inclusão universal nos processos educativos e culturais.

Perspectivas sobre a aprovação: De acordo com informações da Veja, pessoas próximas ao presidente Lula indicam que ele está agindo com cautela em relação a sua participação direta nessa discussão polêmica. Analistas políticos consideram improvável que a proposta de “linguagem neutra” avance no Congresso, devido à oposição dos legisladores mais conservadores e à necessidade de acordo para redirecionar recursos fiscais para esse propósito. As informações são da Revista Oeste.

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