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sexta-feira, outubro 18, 2024
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Oposição lidera intenções de voto na Venezuela com ampla vantagem sobre Maduro

Pesquisa indica que Edmundo González Urrutia tem 59,1% das intenções de voto, contra 24,6% de Nicolás Maduro, revelando cenário de possível transição política

O principal candidato da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia, lidera com 59,1% das intenções de voto para as eleições presidenciais do próximo dia 28, enquanto o atual presidente, Nicolás Maduro, possui 24,6%. Esses dados são de uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Políticos e Governamentais da Universidade Católica Andrés Bello (CEPyG-UCAB) e pela empresa Delphos.

Em comunicado, Félix Seijas, diretor da Delphos, afirmou que em “qualquer um dos cenários” de alta ou moderada participação dos eleitores, há “uma diferença que varia de 20 a 34 pontos percentuais” a favor da oposição. Na pesquisa atual, a vantagem é de 34,5 pontos.

Seijas explicou que, considerando a probabilidade de comparecimento às urnas, incluindo a participação dos chavistas (grupo político de Maduro), no cenário de alta probabilidade de comparecimento, Edmundo González Urrutia receberia cerca de 4,9 milhões de votos, enquanto Nicolás Maduro teria 2,9 milhões de votos.

Neste contexto, segundo Seijas, os demais 16,3% dos votos seriam divididos entre os oito candidatos restantes. Ele destacou que na pesquisa, realizada entre 5 e 11 de julho com 1.200 eleitores registrados, 40% se identificaram como oposição, 30,6% como chavistas e 29,5% como “neutros”.

Seijas também mencionou que 71,3% dos entrevistados consideram “necessária ou muito necessária” uma mudança de governo; 63% acreditam que essa mudança depende dos próprios cidadãos, e 86,9% acham que isso pode ser alcançado através do voto no dia 28 de julho.

Além disso, 33% dos entrevistados demonstraram estar “muito dispostos a retornar ao seu local de votação para participar como testemunhas na contagem de votos”.

Benigno Alarcón, diretor do CEPyG, afirmou que o cenário final antes das eleições está entre “transição política ou conflito devido a fraude eleitoral”.

  • A oposição parece estar em seu melhor momento político e eleitoral, enquanto o governo enfrenta seu pior momento, com uma diferença eleitoral que não pode ser superada por práticas tradicionais de fraude – disse.

Para ele, um dos motivos para esse possível resultado é que a “máquina de controle político-clientelista e social do governo, que antes mobilizava votos pró-Maduro, está agora desmantelada”, enquanto a população parece ter assumido “a responsabilidade direta de provocar mudanças políticas”.

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