Uma pesquisa recente do instituto Gerp, divulgada no último sábado (29), aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026, com 41%. O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aparece com 26%.
Outros possíveis candidatos incluem Ciro Gomes (PDT) e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), ambos com 5%. Pablo Marçal (PRTB) registra 4%, enquanto os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, têm 3% cada. Além disso, 7% dos entrevistados não escolheram nenhum dos candidatos mencionados, e outros 7% não souberam responder.
Considerando que Bolsonaro foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e busca reverter essa decisão, a pesquisa também explorou cenários alternativos sem sua participação. Nessas simulações, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece como principal nome da oposição, alcançando 18% das intenções de voto, enquanto Lula lidera com 24%. Em outro cenário, com Eduardo Bolsonaro (PL) como candidato, Lula mantém 24%, e Eduardo registra 19%. Sem a presença de Lula e Bolsonaro, Tarcísio lidera com 18%, seguido por Ciro Gomes com 17% e Pablo Marçal com 13%.
A pesquisa foi realizada entre 22 e 27 de março, com 2.000 entrevistados, e apresenta margem de erro de 2,24 pontos percentuais.
É importante notar que outros levantamentos apresentam resultados distintos. Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada em novembro de 2024, indica Bolsonaro com 37,6% e Lula com 33,6% das intenções de voto em um cenário de primeiro turno. Em um eventual segundo turno, Bolsonaro teria 43,7%, e Lula, 41,9%, configurando empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
Já a pesquisa Genial/Quaest, divulgada em fevereiro de 2025, aponta que Lula venceria todos os adversários em um eventual segundo turno, incluindo Tarcísio de Freitas, Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro, com diferenças que variam de 9 a 10 pontos percentuais.
Essas discrepâncias entre os levantamentos ressaltam a volatilidade do cenário político atual e a importância de acompanhar as tendências ao longo do tempo.
