Por meio de um comunicado nesse domingo (14), o comando da Petrobras confirmou que já discute internamente a possibilidade de mudanças em suas políticas de preço para o diesel e a gasolina. A medida será analisada nos próximos dias pela diretoria executiva da estatal e poderá resultar em uma nova estratégia comercial para definição do valor final dos dois combustíveis.
A nota – cujo alvo é o mercado – acrescenta que eventuais mudanças estarão pautadas em estudos técnicos e no respeito a práticas de governança, bem como a “procedimentos internos aplicáveis”. Durante coletiva de imprensa na sexta-feira (12), o presidente da empresa, Jean Paul Prates, havia antecipado a hipótese de reavaliação:
“O critério [dos preços] será de estabilidade versus volatilidade. Não precisamos voltar ao tempo sem qualquer reajuste, como em 2006 e 2007, mas também não necessitamos retornar à maratona de 118 reajustes em ano para um único combustível, a exemplo de 2017, fato que inclusive motivou uma greve dos caminhoneiros”.
Ainda de acordo com o dirigente, há chances de que a Petrobras anuncie reajustes em muito breve. Ou o que ele chama de “avaliação em alguns combustíveis”
Paridade
Atualmente, os preços de paridade de importação seguem a cotação internacional do petróleo e a variação do dólar. Esse modelo foi alvo de duras críticas por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha que o elegeu para o terceiro mandato, em 2022.
Prates declarou que manterá a paridade de importação: “Vamos continuar seguindo referencia internacional e competitividade em todos os mercados. Não vamos ter o melhor preço, seremos mais atrativos”.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, o preço da gasolina vendida pela Petrobras às distribuidoras está 14% acima das cotações do mercado internacional – é o que apontam dados relativos ao final da semana passada.
A estatal registrou um lucro líquido de quase R$ 38,2 bilhões no primeiro trimestre, montante que representa uma queda de 14,4% em comparação ao mesmo intervalo de tempo no ano passado. O desempenho é detalhado em relatório divulgado pela empresa na última quinta-feira (11).
No mesmo documento a petroleira anunciou que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 24,7 bilhões em dividendos. A soma será paga em duas parcelas de R$ 1,89 real por ação ordinária, respectivamente em agosto e setembro.
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