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quarta-feira, julho 3, 2024
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STF lança licitação para monitorar redes sociais em combate às “fake news”

Supremo Tribunal Federal busca empresa para supervisionar plataformas digitais e identificar desinformação e críticas à instituição.

O STF planeja iniciar um processo de licitação para selecionar uma empresa responsável por monitorar continuamente plataformas como Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr, TikTok e Linkedin. O objetivo é identificar menções e discussões relacionadas à instituição, numa iniciativa que visa combater a disseminação de “fake news” e ataques virtuais.

Segundo informações da revista Veja, o contrato terá o valor de 345.000 reais e uma duração de um ano. Esta medida representa um avanço significativo do STF na sua constante luta contra a desinformação online.

A empresa vencedora da licitação será encarregada não apenas de examinar a imagem do Supremo nas redes sociais, mas também de identificar os temas relevantes discutidos pelos usuários e classificar o conteúdo encontrado. Há previsão de que a empresa contratada divulgue as identidades dos indivíduos que compartilham essas informações, com especial atenção aos que fazem comentários negativos.

O monitoramento incluirá o georreferenciamento das publicações, permitindo ao STF identificar usuários, influenciadores, discursos predominantes e a origem geográfica das postagens. Isso possibilitará avaliar a influência e os padrões das mensagens, além de detectar possíveis campanhas organizadas na internet.

Os membros do STF serão informados através de relatórios diários, semanais e mensais, destacando os “influenciadores” que abordaram temas relacionados ao Supremo, analisando suas opiniões e alcance. O serviço também oferecerá uma análise abrangente do impacto das mobilizações em torno dos assuntos da Corte e seus efeitos na opinião pública.

Essa ferramenta não apenas proporcionará informações detalhadas sobre a imagem digital do Supremo Tribunal Federal, mas também ajudará na identificação e mitigação de ameaças direcionadas aos ministros. Caso necessário, os dados coletados poderão ser encaminhados à Polícia Federal para investigação.

Este movimento reflete a crescente preocupação das instituições públicas com a manipulação de informações nas redes sociais e reafirma o compromisso do STF em promover um ambiente digital mais seguro e transparente para o debate público.

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