Na quarta-feira, 1º de outubro, as Forças de Defesa de Israel divulgaram informações do interrogatório de Amer Abu Ghosha, um membro do Hamas envolvido no ataque ao kibutz Kfar Aza em 7 de outubro.
Ele relatou aos soldados de Israel que no dia do ataque, o grupo terrorista percorreu residência por residência, disparando contra qualquer pessoa que encontrassem.
Abu Ghosha afirmou que, ao perceber o choro de crianças vindo de dentro de um abrigo, ele e outro membro do grupo terrorista dispararam contra a porta até que o som cessasse.
Quando perguntado se o islamismo prega o assassinato de crianças, Abu Ghosha negou.
Interrogador
— Assassinar crianças é um preceito do islamismo?
Abu Ghosha
— Não.
Interrogador
— O que o profeta Maomé diria sobre isso?
Abu Ghosha
— Crianças não estão envolvidas.
No interrogatório, o terrorista também disse que não há diferença entre o Hamas e o Estado Islâmico.
Interrogador
— Vocês entraram para matar, seguindo ordens de Nukhba, do Hamas. Qual é a diferença entre vocês e o Estado Islâmico?
Abu Ghosha
— Das coisas que o interrogador me mostrou, não tem diferença. Eu vi vídeos piores que o Estado Islâmico.
Interrogador
— Seu pai e sua mãe sentiriam orgulho dos seus atos?
Abu Ghosha
— Eles não sabem que faço parte do Hamas. Se meu pai me visse, ele atiraria em mim, ele me mataria.
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