Em junho, foram abertos 157,1 mil postos de trabalho com carteira assinada.
A economia brasileira gerou 1,023 milhão postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre de 2023, uma queda de 26,25% em relação ao período de janeiro a junho de 2022. No primeiro semestre do ano passado, foram 1,388 milhão de vagas criadas.
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), atualizado pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira. Na prática, o número representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais
Em junho, foram 157,1 mil postos de trabalho com carteira assinada. O número representa queda de 44,8% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando foram registrados 285 mil postos. Houve, contudo, leve alta em relação ao mês de maio, que teve saldo de 155,1 postos de trabalho.
Taxa de juros
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, indicou que o desempenho dos últimos meses ficou “muito abaixo” do potencial do mercado de trabalho brasileiro e apontou para a atuação do Banco Central com a manutenção da taxa básica de juros em 13,75% ao ano, desde agosto de 2022.
O efeito restritivo do crédito caro afeta negativamente o desempenho da economia e consequentemente no mercado de trabalho, segundo o ministro.
“O potencial do mercado de trabalho brasileiro é chegar a 2 milhões até o fim do ano. Ele pode ser alcançado ou ultrapassado a depender do comportamento do Banco Central. Nós ficamos na expectativa que (a queda de juros prevista para agosto) seja a maior possível”, avalia Marinho.
Analistas esperavam maior avanço no emprego em junho, no entanto, o resultado mostrado pelo Caged veio abaixo da mediana das estimativas, cujo saldo positivo era de 162 mil vagas. Era esperada a abertura líquida de 137,5 mil a 213.006 vagas para o mês.
Agropecuária
De acordo com dados do Caged, a abertura líquida de 157.198 vagas formais em junho impulsionada mais uma vez pelo desempenho do setor de serviços no mês, que registrou a criação de 76.420 vagas com carteira assinada. Em seguida, aparece o setor de agropecuária, que apresentou 27.159 vagas.
Na sequência, o setor de construção civil teve 20.953 contratações no mês. Já o comércio contou com 20.554 postos formais. E indústria registrou 12.117 vagas.
Estados
Em junho, 24 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. No entanto, apenas três estados registraram saldo negativo de vagas.
São Paulo foi o estado que apresentou o melhor desempenho, com saldo de 36.418 vagas. Já a Paraíba registrou o pior resultado, com o fechamento de 223 postos de trabalho no período.
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.015,04 em junho. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma elevação de 0,62%.
| O Sul
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