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sexta-feira, outubro 18, 2024
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AstraZeneca Enfrenta Processos Após Efeitos Adversos de Vacina: Argentinos e Americanos Buscam Indenizações Milionárias

Casos judiciais destacam preocupações sobre segurança da vacina, com demandas por compensação por efeitos colaterais graves.

Uma argentina de 39 anos, Flavia Ochoa, moveu um processo judicial contra a AstraZeneca e o governo de seu país, alegando ter sofrido efeitos colaterais após receber a vacina contra a covid-19. O jornal La Nación relatou o caso nesta terça-feira, 14.

Após a aplicação da vacina, Flavia foi diagnosticada com a síndrome de Guillain-Barré por neurologistas, uma condição que resultou em quadriparesia, caracterizada pela perda de mobilidade nos quatro membros. Os médicos estabeleceram uma relação entre a vacina e a doença.

Desde janeiro de 2022, o laboratório enfrenta um processo judicial na Justiça Federal argentina, onde a mulher busca uma compensação de 100 milhões de pesos.

No processo, Flavia alega ter enfrentado pressão social e profissional para se vacinar. Após receber a dose, ela começou a sentir fortes dores e fraqueza nas pernas, que rapidamente progrediram para a incapacidade de ficar em pé.

O processo busca compensações por danos morais, invalidez, perda de qualidade de vida e capacidade de trabalho.

Em resposta ao La Nación, a AstraZeneca se absteve de comentar sobre processos judiciais em andamento. O laboratório expressou suas condolências a qualquer pessoa que tenha enfrentado problemas de saúde após a vacinação, reiterando que a segurança do paciente é sua principal prioridade e que as autoridades regulatórias garantem padrões rigorosos para o uso seguro de medicamentos, incluindo vacinas.

AstraZeneca admite “efeito adverso raro” Pela primeira vez em tribunal, a AstraZeneca reconheceu que sua vacina contra a covid-19 pode causar um “efeito adverso raro”. Segundo o jornal britânico The Telegraph, a empresa farmacêutica está sendo processada por 51 famílias que buscam uma indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).

Americana processa laboratório Uma participante norte-americana do ensaio clínico da vacina da AstraZeneca também moveu uma ação legal contra a empresa farmacêutica. Brianne Dressen, uma ex-docente de 42 anos de Utah, alega ter ficado “permanentemente incapacitada” devido a um sério problema neurológico que surgiu após sua participação nos testes em 2020.

No litígio, Brianne afirma que a companhia não ofereceu suporte médico para lidar com os efeitos adversos da vacina. Documentos judiciais revelam que Dressen havia firmado um acordo com a empresa, comprometendo-se a arcar com os custos de tratamento médico em caso de complicações. As informações são da Revista Oeste.

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