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terça-feira, outubro 15, 2024
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Operação da Polícia Civil mira tráfico de drogas próximo ao STF

Investigação revela caderno com nomes de clientes, incluindo servidores do tribunal, enquanto STF nega envolvimento de seus funcionários nas atividades ilícitas.

Douglas Ramos da Silva, preso como intermediário entre fornecedores de drogas e funcionários do Supremo Tribunal Federal (STF), possuía um caderno com nomes, apelidos e pagamentos dos clientes. Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil lançou uma operação para localizar os fornecedores de entorpecentes.

Segundo a coluna Na Mira, do site Metrópoles, a lista de Douglas foi descoberta durante sua prisão em setembro do ano passado. Os clientes eram identificados por apelidos como Batata, Mijão e Minhoquinha, e alguns nomes incluíam a sigla STF, como “Rafael limpeza STF” e “Alisson STF limpeza”.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desencadeou uma operação para desmantelar uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas. Durante as investigações, quatro principais alvos foram identificados como responsáveis pela distribuição de drogas para servidores e colaboradores de órgãos públicos, incluindo o STF.

A operação, chamada Shadow, foi nomeada em referência ao modo como os criminosos atuavam nas “sombras”, buscando evitar a atenção das autoridades. Os investigados poderão ser acusados de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de prisão.

Em nota, o STF esclareceu que tem colaborado com as investigações e que a apuração se refere a um fornecimento ocorrido em um estacionamento próximo à Corte, que não está sob sua responsabilidade. A instituição enfatizou que não há envolvimento de servidores do STF nos crimes.

“A administração do STF tentou regularizar e assumir o controle do local, mas não obteve autorização do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Não há registros de envolvimento de qualquer servidor do tribunal em atividades ilícitas”, destacou a Corte.

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