A Toyota anunciou em setembro que encerrará seu apoio à agenda LGBTQ+, comunicando a decisão a seus 380 mil funcionários por meio de um e-mail. A montadora, que é a segunda maior fabricante de automóveis do mundo, já havia produzido veículos com bandeiras do arco-íris, promovido treinamentos de diversidade e financiado eventos da comunidade LGBTQ+, como desfiles do orgulho.
Além de interromper esse apoio, a empresa também se retirou do Corporate Social Equality Index, um sistema que avalia e recompensa empresas com práticas consideradas politicamente corretas, conforme informado pelo portal NiUS.de. A Toyota também não renovará seu contrato de patrocínio com o Comitê Olímpico Internacional (COI), encerrando uma parceria que existia desde 2015, citando a “crescente politização” dos Jogos Olímpicos como motivo.
Outras grandes empresas, como Ford, John Deere, Harley-Davidson e Lowe’s, também se desvincularam recentemente de causas relacionadas à agenda LGBTQ+ e outras questões politizadas.
A decisão da Toyota foi influenciada pela pressão social do ativista Robby Starbuck, que critica empresas que apoiam temas como identidade de gênero e mudanças climáticas. Com mais de 650 mil seguidores na rede social X, Starbuck frequentemente expõe essas empresas e incentiva seus seguidores a contatá-las.
Ele argumenta que muitas empresas estão se distanciando de seus clientes principais, como famílias, ao se envolverem em causas politizadas. Starbuck defende que o ambiente de trabalho deve focar em questões profissionais, evitando debates sociais e políticos divisivos.