O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a abertura de uma investigação sobre a alocação de mais de R$ 315,5 milhões pelo Ministério do Meio Ambiente, sob a direção de Marina Silva, a organizações não governamentais (ONGs), fundações e associações. De acordo com Pollon, essas entidades absorveram 17% do orçamento da pasta apenas este ano, um valor que ele considera excessivo.
Pollon expressou preocupação ao constatar que o montante destinado ao “terceiro setor” é o dobro do que foi repassado a órgãos de preservação ambiental, como Ibama, Funai e Embrapa, que, juntos, receberam R$ 157 milhões em 2024. “Recursos públicos estão sendo direcionados a entidades privadas sem fins lucrativos, enquanto órgãos fundamentais para a proteção ambiental recebem muito menos”, afirmou.
Além de solicitar a investigação ao TCU, Pollon também enviou requerimentos aos ministérios do Meio Ambiente e da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, pedindo esclarecimentos sobre os critérios e processos de seleção usados para a distribuição desses recursos a ONGs.