Governo lança nova edição do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul

Material tem 206 páginas de dados sobre o Estado divididas em cinco macroáreas / Texto: Vagner Benites/Ascom SPGG / Edição: Secom

Na semana em que se comemora o Dia do Geógrafo e o Dia do Estatístico, celebrados em 29 de maio, a nova versão e-book do Atlas socioeconômico do Rio Grande do Sul foi apresentada a servidores estaduais, estudantes e professores da área de Geografia em uma live na manhã desta sexta-feira (28/5).

A sexta edição do documento, elaborado pela primeira vez em 1998 pelo governo, é uma produção do Departamento de Planejamento Governamental (Deplan) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) e tem 206 páginas de informações sobre o Estado divididas em cinco macroáreas: Infraestrutura, Meio Ambiente, Demografia, Indicadores Sociais e Economia.

A live de apresentação, conduzida pelo subsecretário de Planejamento da SPGG, Antonio Cargnin, contou com a participação do professor de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Roberto Verdum e do coordenador da Divisão de Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional do Deplan, Bruno de Oliveira Lemos. O titular da SPGG, Claudio Gastal, destacou em sua fala no evento a relevância do Atlas para as equipes envolvidas na formulação das políticas públicas e também para toda a comunidade gaúcha.

“Este material representa mais um instrumento para melhor entregar serviços à população do Estado. O Atlas incorpora muito do que pensamos nesta gestão sobre a elaboração de políticas públicas estar baseada em evidência, em fatos e dados. Convido a todos que sejam multiplicadores do Atlas para que ele chegue àqueles que precisam”, destacou Gastal.

Para ilustrar o material, houve produção de aproximadamente 300 mapas temáticos, 60 tabelas e 80 gráficos. Além de dados da própria SPGG e do governo estadual, para a elaboração foram utilizadas as bases de dados mais recentes de fontes como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e do Departamento de Informática do SUS (Datasus), entre outros.

“O objetivo do Atlas é fornecer um retrato georreferenciado sobre o Estado, que possa orientar agentes públicos, pesquisadores, estudantes e também empresas que buscam se instalar no Estado e querem uma primeira aproximação com a realidade. Ao longo de 23 anos, conseguimos ampliar o debate sobre as dinâmicas espaciais, o que dá substância à elaboração das políticas”, avaliou Cargnin.

A produção do conteúdo do Atlas contou com o apoio de geógrafos, estatísticos e biólogos do quadro de servidores estaduais. Aos interessados, a versão e-book do material está disponível na página do Atlas socioeconômico.

Algumas dinâmicas identificadas a partir do Atlas:

• As regiões à oeste do Estado vêm apresentando taxas de crescimento populacional negativas.

• O eixo de maior desenvolvimento socioeconômico do Rio Grande do Sul está entre Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo.

• A principal via de transporte para exportação dos produtos gaúchos é a marítima, pelo Porto de Rio Grande, seguida pelo transporte rodoviário, com saída, principalmente, por Uruguaiana.

Sobre o Atlas

Produzido desde 1998, o Atlas tem como objetivo fornecer informações georreferenciadas e espacializadas sobre a realidade socioeconômica do Rio Grande do Sul. Os públicos-alvo do documento são as equipes de órgãos públicos, que utilizam as informações para elaboração de políticas, e estabelecimentos de ensino e pesquisa, além de empresários e investidores. As duas primeiras edições do Atlas, em 1998 e 2002, foram impressas, com as atualizações seguintes disponibilizadas em formato eletrônico.