Rio Grande do Sul sobe nove posições e ocupa o sétimo lugar nacional no ranking de qualidade das estradas

Recentemente divulgado, o Ranking de Competitividade dos Estados em 2023 coloca o Rio Grande do Sul na sétima posição entre as 27 unidades federativas do Brasil no quesito “qualidade das estradas”. Esse posicionamento representa uma ascensão de nove posições em relação ao levantamento de 2022, marcando o segundo ano consecutivo de melhoria nesse indicador.

Esse ranking é elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), uma instituição fundada em 2008 que avalia os instrumentos que garantem eficácia na administração e qualidade nas políticas públicas. O levantamento conta com parceria técnica da empresa Tendências Consultoria e da startup Seall, utilizando dados de várias outras entidades, incluindo a Confederação Nacional de Transportes.

O governador Eduardo Leite mencionou durante a Expointer, em Esteio, que desde 2021 foram investidos cerca de R$ 2 bilhões em infraestrutura. Ele ressaltou que esse valor é sete vezes maior do que a média dos anos anteriores.

O secretário de Logística e Transportes (Selt), Juvir Costella, também comentou que a preocupação com a qualidade das rodovias estaduais é constante no governo. Ele afirmou que o Estado está comprometido com a manutenção de condições que contribuam para o desenvolvimento e que a melhoria na classificação é uma confirmação de que estão no caminho certo.

Quando considerados todos os indicadores, não apenas os relacionados à infraestrutura, o Rio Grande do Sul alcançou o quinto lugar na classificação geral. Isso representa uma evolução da nona para a sexta posição em relação a 2022. É a sexta edição consecutiva em que o Estado figura no “top 10” do ranking.

Os técnicos avaliam 99 indicadores em dez pilares temáticos, abrangendo áreas como atração de investimentos, planejamento e execução de políticas públicas, e foco na população. O Rio Grande do Sul obteve os seguintes resultados em cada item:

• Eficiência da máquina pública: 1º lugar.
• Inovação: 2º lugar.
• Sustentabilidade social: 4º lugar.
• Segurança pública: 5º lugar.
• Educação: 6º lugar.
• Capital humano: 7º lugar.
• Sustentabilidade ambiental: 9º lugar.
• Infraestrutura: 16º lugar.
• Potencial de mercado: 20º lugar.
• Solidez fiscal: 27º (último) lugar.

O gerente de competitividade do CLP, Lucas Cepeda, ressaltou que o ranking destaca tanto os aspectos positivos quanto os negativos de cada estado, proporcionando aos governos informações adicionais para o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes.

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