O desaparecimento e a destituição de autoridades do governo chinês nos últimos meses têm gerado especulações e preocupações sobre a política interna em Pequim. As ausências em eventos públicos, seguidas às vezes de demissões, levaram especialistas a acreditar que o presidente Xi Jinping intensificou a repressão contra dissidentes, usando o poder do regime para evitar questionamentos à sua liderança em um momento em que o país enfrenta desafios internos.
Desde junho, vários casos de autoridades desaparecidas ou demitidas têm chamado a atenção, e relatos indicam que outras pessoas, incluindo membros da comissão militar central do Partido Comunista, também estariam sob investigação. O ministro da Defesa, general Li Shangfu, é o último da lista, não sendo visto em público desde sua viagem à Rússia e Bielorrússia em agosto. Pequim inicialmente justificou sua ausência alegando razões de saúde, mas fontes do governo americano sugerem que ele foi afastado de suas funções e está sendo investigado.
Uma explicação semelhante foi dada pelo governo chinês enquanto o ministro de Negócios Estrangeiros, Qin Gang, estava ausente por cerca de um mês antes de Pequim confirmar sua demissão e substituição por Wang Yi. Tanto Li quanto Qin foram indicados por Xi Jinping para seus cargos cerca de seis meses antes de serem afastados.
Os analistas apontam que o cerco a figuras proeminentes do governo, especialmente no setor militar, pode estar relacionado a várias questões internas, desde um esforço de Xi para intensificar a campanha anticorrupção no país até uma tentativa de desviar a atenção dos problemas econômicos e fortalecer sua imagem.
Embora a demissão das autoridades possa indicar um controle mais rigoroso de Xi sobre o Exército de Libertação Popular, a explicação não esclarece por que os alvos são pessoas que ele mesmo havia indicado. Isso ressalta a imprevisibilidade das decisões políticas internas na China atualmente.
O impacto dessas mudanças na imagem do presidente ainda é incerto, mas alguns observadores sugerem que as ausências de Xi em eventos internacionais, como a Assembleia Geral da ONU e o encontro do G20, podem estar relacionadas à sua autopreservação. Em vez de comparecer a esses eventos multilaterais, Xi preferiu permanecer em Pequim, onde se reuniu com líderes que têm pouca representatividade na política internacional, como Bashar al-Assad e Nicolás Maduro.
Além da repressão e dos desaparecimentos de figuras públicas, a China enfrenta desafios econômicos, com resultados econômicos em baixa, o que pode afetar o humor da população após anos de restrições devido à pandemia de COVID-19.
FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO WHATS APP CLIQUE AQUI Conheça nosso canal no Youtube Faça parte da nossa Fã-page no Facebook Curta nosso Instagram FAÇA PARTE DO NOSSO GRUPO NO TELEGRAM CLIQUE AQUI
VOCÊ É 100302249ª PESSOA QUE VISITOU O GAUDÉRIO NEWS.
MUITO OBRIGADO.
VOLTE SEMPRE QUE QUISER SE MANTER BEM INFORMADO.
Gaudério News – Integrante da UPOR, União dos Portais On Line Regional e do Grupo de Portais de Notícias Independentes do RS
 Com informações - O Sul ){kind=link}