Sexto dia de buscas ao menino Miguel tem condições melhores das águas no Litoral Norte

Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul faz varredura na orla entre Imbé e Torres    |     Correio do Povo

O sexto dia de buscas do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) pelo menino Miguel já começou na manhã desta terça-feira no Litoral Norte. O coordenador das operações e comandante do Corpo de Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio, constatou que os “níveis das águas baixaram consideravelmente, tanto no rio, lagoa e mar”.

Segundo ele, a temperatura das águas subiu e está em 14 graus centígrados e a cor do mar “deu uma clareada”, mas o “rio continua turvo”. Na opinião dele, é notória “as tonalidades das águas”.

A varredura feita pelo CBMRS na beira-mar ocorre desde a barra de Imbé até Torres, passando por Capão da Canoa e demais praias. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina também está em alerta na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Miguel foi agredido, dopado e jogado no rio Tramandaí, no limite entre Imbé e Tramandaí, pela mãe e com ajuda da companheira na noite de quinta-feira passada. A mala usada para transportar a criança foi apreendida às margens do rio. No mesmo período, o CBMRS começou as buscas na área e nos dias seguintes teve apoio da Marinha do Brasil, da Brigada Militar e do Comando Ambiental da BM.

A mãe do menino, de 26 anos, foi presa em flagrante na própria noite de quinta-feira, tendo confessado o crime. Ele relatou que não sabia se a criança estava viva ou morta. No último domingo, a companheira da mãe da vítima, de 23 anos, teve a prisão temporária decretada.

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