Um homem de 25 anos foi indiciado por estupro de vulnerável após tocar nas partes íntimas de um paciente, sedado, durante uma cirurgia. O crime foi cometido por um estudante de medicina em um hospital de Porto Alegre (RS), em abril.

Guilherme Fernandes Gonçalves era estagiário do Hospital Independência e estava no sexto semestre de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele foi flagrado tocando no paciente, de 23 anos.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Andréa Mattos, havia um técnico de enfermagem na sala, fazendo anotações em um computador. O profissional virou para trás e viu que o estagiário “estaria manipulando o órgão genital do paciente”, cometendo um ato sexual sem o consentimento da vítima.

Segundo o inquérito, o técnico procurou uma supervisora, que entrou na sala e viu o ocorrido. Retirado do bloco cirúrgico, o abusador admitiu que estava com a mão embaixo do lençol porque estaria com frio. O estágio foi suspenso no mesmo dia.

As investigações começaram depois de três meses, em julho, após Guilherme procurar uma delegacia afirmando que sofreu homofobia. Para a polícia, porém, a atitude teria servido para o criminoso se precaver, passando-se por vítima antes de se tornar suspeito. O estagiário afirmou aos policiais que foi desligado do estágio por conta da orientação sexual.

A polícia ouviu 20 pessoas, incluindo o paciente abusado. A vítima, segundo a delegada, afirmou que comentou com a própria mãe que “teve a impressão de que mexeram os testículos e depois passaram as mãos no órgão genital”.

 

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