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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Pela 2ª vez, PF conclui que Adélio agiu sozinho em atentado a Bolsonaro

De acordo com um segundo inquérito da corporação, Adélio Bispo foi "o responsável pelo planejamento da ação criminosa e sua execução, não contando, a qualquer tempo, com o apoio de terceiros" | Correio Braziliense

Na quarta-feira (13/5), o delegado à frente do inquérito, Rodrigo Morais, apresentou as conclusões à Justiça Federal em Juiz de Fora. Segundo ele, ;ainda que a maioria das pessoas acreditem na existência de suporte logístico ao perpetrador do ato delitivo ou no envolvimento de grupos criminosos especializados, até o presente momento nada de concreto pode ser concluído a partir desta hipótese criminal;.
;Como já se disse, não havia espaço para a imperícia ou para uma apuração orientada pelo anseio popular, apesar de inúmeras pessoas ansiarem por apresentar algo que contribuísse com o trabalho da Polícia Federal. Até aqui, a investigação, marcada ininterruptamente pelo rigor técnico, demonstrou que Adélio Bispo de Oliveira atuou sozinho, por iniciativa própria, tendo sido o responsável pelo planejamento da ação criminosa e sua execução, não contando, a qualquer tempo, com o apoio de terceiros;, afirma o delegado no inquérito.
Morais acrescenta que ;o que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida;.
Para o segundo inquérito, a Polícia Federal analisou objetos que pertenciam a Adélio, dentre aparelhos celulares e um computador. A corporação periciou ao menos 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos, 700 gigabytes de volume de dados de mídia, 1,2 mil fotos e mais de 40 mil e-mails. A PF ainda entrevistou 102 pessoas e outras 89 testemunhas.

Primeiro inquérito

Em setembro de 2018, Morais já havia constatado que Adélio havia agido sem a ajuda de terceiros. ;Ficou claro ali que o motivo realmente era o inconformismo político do senhor Adélio, em razão de discordar com algumas opiniões políticas e alguns discursos que o candidato defendia. Chegamos à conclusão de que naquele dia naquele momento o senhor Adélio teria agido sozinho, não contou com a participação de ninguém”, afirmou à época.
[SAIBAMAIS]Na primeira investigação, o delegado relatou que Adélio premeditou o ataque. Morais destacou que o responsável pela facada fotografou previamente alguns locais onde Bolsonaro estaria em Juiz de Fora e o acompanhou durante todo o dia, tendo tido inclusive acesso ao hotel em que estava programado um almoço do então candidato à Presidência da República com empresários.
;As imagens demonstram o comportamento obsessivo com que Adélio Bispo buscou concretizar seu plano de atentar contra a vida do candidato, deixando evidenciar a premeditação;, afirmou Morais, no inquérito de 2018.

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