A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou, nesta segunda-feira (13), uma manifestação pela libertação de 12 pessoas que foram presas por suspeitas de participação nos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram vandalizadas.
O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com argumentos de que não há indícios de que essas pessoas participaram dos atos de vandalismo contra o Congresso Nacional, sede do STF ou Palácio do Planalto.
Segundo a PGR, esses manifestantes estavam apenas acampados na frente do Quartel-General do Exército em Brasília, sem sair para a Praça dos Três Poderes.
Esses presos, porém, não ganharão a liberdade, eles terão a prisão preventiva convertida em medidas cautelares. Entre elas, a proibição de frequentar estabelecimentos militares, com distância mínima de 500 metros, e não poder manter contato com outros investigados.
Os nomes dos investigados não foram divulgados, pois o processo corre em segredo de Justiça. Caberá a Moraes decidir se essas pessoas devem ou não ser liberadas.
Até o momento, 916 pessoas estão presas por suposta participação nos atos de vandalismo, sendo 611 homens e 305 mulheres.
