Com o crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 ante 2021, garantido pelo desempenho da economia no início do ano passado, o consumo das famílias teve a maior alta em dez anos. A alta de 4,3% foi a maior desde o salto de 4,8% em 2011 ante 2010.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famílias subiu 0,3% no quarto trimestre de 2022 ante o terceiro trimestre de 2022. Na comparação com o quarto trimestre de 2021, o consumo das famílias mostrou alta de 4,3%.
Pela ótica da oferta, o salto nos outros serviços, de 11,1% na comparação de 2022 com 2021, foi a maior da série histórica das Contas Nacionais do IBGE, iniciada em 1996.
Na esteira da boa quantidade de chuvas que encheu os reservatórios das usinas hidrelétricas, e permitiu um uso menos intensivo das usinas termelétricas, a indústria da eletricidade também teve o melhor desempenho da história. A alta de 10,1% é a maior da série, desde 1996.
No lado negativo, a queda de 1,7% no PIB da agropecuária, na esteira da seca que assolou a Região Sul no verão passado, foi o pior desempenho desde 2016, quando eventos climáticos também afetaram a produção. Naquele ano, a queda na agropecuária tinha sido de 5,2% ante 2015.
PIB
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.
O índice mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.
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