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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Juíza que Lula acusou de integrar “armação de Sergio Moro” só assumiu operação após a Polícia Federal pedir prisões

Lula: "Fiquei sabendo que a juíza (Gabriela Hardt) não estava nem em atividade quando deu o parecer" | O Sul

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que desconfia que o plano para atacar o senador Sergio Moro (Uniao-PR) é uma “armação” do ex-juiz da Lava-Jato. A declaração foi dada pelo petista durante sua visita ao Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, onde está a linha de produção do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil. Logo em seguida, Moro rebateu: “Você não tem decência?”

Lula também menciona a juíza Gabriela Hardt em uma referência de integrar “armação de Sergio Moro”, e só assumir operação após a Polícia Federal pedir prisões.

Ao ser indagado como via o plano criminoso revelado pela Polícia Federal (PF) de atacar Moro e outras autoridades, o presidente reagiu: “Eu não vou falar, porque acho que é mais uma armação do Moro, mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu”, disse Lula.

Ele enfatiza novamente: “É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for mais uma armação, ele vai ficar mais desmascarado ainda. Aí eu não sei o que ele vai fazer da vida, se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo.”

Lula se referiu à operação Sequaz, realizada pela Polícia Federal na quarta-feira, que prendeu nove suspeitos de planejarem ataques contra diversas autoridades, entra elas Moro e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya.

A operação foi chancelada pela juíza Gabriela Hardt, que assinou os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos pela PF. A magistrada substituiu o próprio Moro na Operação Lava-Jato quando o ex-juiz pediu exoneração do cargo, no fim de 2018, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro.

Em um gesto para se aproximar das Forças Armadas, o presidente visitou o Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. No local, funciona a linha de produção do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha do Brasil.

Atualmente, Hardt voltou a ser juíza substituta na 13ª Vara Criminal, hoje comandada pelo juiz Eduardo Fernando Appio. Embora a força-tarefa da Lava-Jato tenha sido encerrada em 2021, processos decorrentes dela ainda tramitam. A operação desta quarta-feira, no entanto, ocorreu no âmbito da 9ª Vara Criminal, cuja magistrada titular saiu de férias na semana passada, o que levou a uma redistribuição do inquérito, com as decisões ficando a cargo de Hardt.

Algumas horas após a operação, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cobrou seriedade de políticos que foram às redes politizar o caso e levantar falsas suspeitas.

“É vil, leviana e descabida qualquer vinculação a esses eventos com a política brasileira. Eu fico realmente espantado com o nível de mau caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria. Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, afirmou Dino.

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