Lá se vão 25 desde que a música “My heart will go on”, tema do filme “Titanic”, virou um fenômeno mundial na voz de Celine Dion. De lá para cá, muita coisa aconteceu, sobretudo com a cantora canadense, que completou 55 anos nesta quinta-feira (30).
Há algum tempo que a imprensa internacional especula sobre o quadro de saúde frágil de Celine Dion. Em dezembro do ano passado, após cancelar sua turnê pela Europa, a cantora foi às redes sociais falar sobre sua condição. Ela revelou que sofre da síndrome da pessoa rígida, uma doença neurológica rara e incurável.
“Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo, e tem sido muito difícil para mim enfrentar esses desafios e falar sobre tudo o que tenho passado. Me dói dizer que não estarei pronta para reiniciar minha turnê na Europa em fevereiro”, disse a cantora no comunicado.
A síndrome da pessoa rígida é um distúrbio neurológico raro com características de uma doença autoimune. Atinge cerca de uma a cada 1 milhão de pessoas e é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. Entre os principais sintomas, estão a rigidez muscular no tronco e membros, além de uma sensibilidade maior a estímulos como ruído, toque e estresse emocional, que podem desencadear espasmos musculares involuntários.
“Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária”, desabafou a canadense. “Às vezes causam dificuldades para eu andar e não me permitem usar minhas cordas vocais para cantar do jeito que eu estou acostumada a cantar”.
Nesta quinta-feira (30), Celine Dion ganhou um presente nas redes. O clipe de sua apresentação de “My heart will go on” no Oscar foi reeditado e ganhou nova versão em 4K. O novo vídeo tem imagens inéditas da cantora performando aquele que foi o maior sucesso de sua carreira.
CASOS DA DOENÇA NO BRASIL
Por Leandro Quirino
Quando era repórter de uma afiliada da TV Record no norte do Brasil, pude acompanhar um escritor que sofria dessa doença. À época, poucos casos eram conhecidos no país.
O personagem desta reportagem, que sugiro que assistam, morreu dois anos após a gravação, quando seu coração petrificou.
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