Os servidores da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (DPE/RS) definiram, nesta quinta-feira, manter o estado de greve, com paralisação no dia 3 de maio e uma nova assembleia da categoria no dia 5. Os trabalhadores reivindicam a garantia de direitos previstos pela lei 15.942, publicada em janeiro deste ano no Diário Oficial do RS, como auxílio-creche, adicional noturno e gratificação por difícil provimento, voltada a quem atua em locais com difícil acesso.
O pleito também é por outros benefícios que não estão na lei aprovada. Dentre eles são solicitados auxílio saúde, retomada de prêmio por produtividade e reajuste igual ao ofertado aos defensores públicos em outro projeto de lei.
A assembleia desta quinta-feira ocorreu de forma híbrida e reuniu mais de 140 pessoas entre presencial e virtual. Na ocasião, a coordenação do Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Estado (Sindpers) apresentou um calendário de pagamento de benefícios repassado em reunião por uma comissão formada pela DPE/RS para dialogar com a categoria. “O calendário foi incompleto, não contempla todas as reivindicações”, afirma a integrante da coordenação do Sindpers Camila Dri Luz. Por isso, a categoria optou por manter as paralisações.
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