A revisão do acordo de leniência bilionário do grupo J&F, que envolveu o pagamento de multa por casos de corrupção, gerou uma crise interna no Ministério Público Federal (MPF).
O acordo original de leniência da J&F previa o pagamento de uma multa de R$ 10,3 bilhões ao longo de 25 anos devido ao envolvimento da empresa em casos de corrupção. No entanto, o grupo agora contesta essa quantia, alegando excessiva onerosidade e questionando os cálculos adotados na multa.
Os irmãos Joesley e Wesley Batista conseguiram aprovar uma redução da multa para R$ 3,53 bilhões, um desconto de 65,7%, e o prazo de pagamento foi encurtado para oito anos. No entanto, o procurador da República Carlos Henrique Martins Lima, responsável pelo processo da J&F, deseja anular essa repactuação.
O procurador alega que o coordenador da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, Ronaldo Albo, passou por cima de decisões anteriores ao aprovar a redução da multa. Além disso, ele afirma que a repactuação não possui justificativa e que não existem fatos novos para embasá-la.
O caso ainda aguarda homologação pela Justiça Federal de Brasília, mas o procurador Carlos Henrique Martins Lima busca reverter a decisão e anular a repactuação. A situação gerou polêmica e revelou divergências internas dentro do Ministério Público Federal a respeito do acordo de leniência.
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