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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Alta de combustível vai pesar na inflação

Petrobras anunciou reajuste de 16,2% para a gasolina (o equivalente a R$ 0,41 por litro) e de 25,8% (R$ 0,78) para o diesel nas refinarias   |   AE

Em seu primeiro aumento de preços desde o início do governo, a Petrobras anunciou um reajuste de 16,2% para a gasolina, equivalente a R$ 0,41 por litro, e de 25,8% (R$ 0,78) para o diesel em suas refinarias, no dia 15 de agosto. Esse anúncio impactou as projeções do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano. Até mesmo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mencionou o impacto na inflação devido ao “substancial aumento”.

Campos Neto afirmou que o aumento da gasolina afeta diretamente a cadeia de preços. De acordo com suas estimativas, o aumento nos combustíveis deve contribuir para um aumento de aproximadamente 0,40 ponto percentual no IPCA entre agosto e setembro.

O Itaú Unibanco também revisou suas previsões para o IPCA no final do ano, elevando de 4,9% para 5,1%. O banco calcula que o reajuste da gasolina resultará em um aumento de 0,32 ponto percentual no índice, enquanto o reajuste do diesel contribuirá com um acréscimo adicional de 0,02 ponto. O banco destacou que o aumento dos preços dos combustíveis foi mais alto do que sua expectativa de curto prazo, que previa um reajuste menor na gasolina, próximo a 5%. A instituição financeira Warren Rena também ajustou suas projeções, elevando a previsão de 4,6% para 5%.

A gestão atual da Petrobras vinha sendo criticada por não repassar imediatamente os aumentos nos custos de aquisição de petróleo para os preços domésticos. Em maio, a empresa abandonou o antigo modelo de PPI (Preço de Paridade de Importação), que seguia as flutuações dos preços internacionais.

No comunicado que acompanhou os novos preços, a Petrobras afirmou que, dada sua otimização operacional máxima, foram necessários ajustes nos preços de ambos os combustíveis dentro da estratégia comercial para reequilibrar o mercado e os valores marginais para a empresa. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), mesmo após o reajuste, os preços ainda estão defasados em relação aos valores internacionais.

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