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Lira: Não há perspectiva de reunião com Lula sobre reforma ministerial

Presidente da Câmara nega que haja pressão sobre o governo para acomodar parlamentares do Centrão   |    Com informações -  AE

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (15) que não há planos de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir a reforma ministerial negociada pelo governo para acomodar o Centrão. O Palácio do Planalto já confirmou que os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) ingressarão no governo, mas Lula ainda não determinou quais ministérios serão designados para esses partidos.

Lira declarou aos jornalistas: “Não há nenhuma perspectiva de conversa com Lula sobre isso. Nós sempre nos comunicamos por telefone, para desagrado de muitos, incluindo pessoas que gostam de vazar notícias falsas. O presidente Lula deve negociar com líderes e presidentes de partidos no tempo dele. Não há pressão nisso. Trabalho sempre para que o governo tenha a maioria necessária. No entanto, a sustentabilidade do governo é algo que o próprio governo precisa cuidar. É preciso dar tempo.”

As mudanças no governo já começaram com a substituição de Daniela Carneiro por Celso Sabino no Ministério do Turismo, atendendo ao pedido do União Brasil. No entanto, a demora na conclusão da reforma ministerial tem causado insatisfação no Centrão. Além disso, os deputados também estão reclamando da demora na liberação de emendas e sugerem nos bastidores que o governo tem “dívidas a pagar” após a aprovação de projetos importantes, como aquele que restaura o voto do governo nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Lira mencionou: “É um processo que ocorreu em todos os governos, desde a redemocratização até agora. É o desafio típico dos governos de coalizão. O governo foi eleito, mas não conquistou maioria no Congresso, então precisa construir essa maioria de maneira organizada”, referindo-se às negociações de Lula para ampliar o número de partidos no governo.

Enquanto a reforma ministerial permanece indefinida, a agenda econômica está estagnada. As declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o “poder muito grande” da Câmara também causaram atrito com o Planalto. No entanto, Lira mencionou que o arcabouço fiscal pode ser votado no plenário da Câmara na próxima terça-feira, 22, se houver consenso em relação à emenda do Senado que autoriza a previsão de despesas condicionadas no Orçamento de 2024.

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