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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Polícia faz operação contra quadrilha que movimentava R$ 100 mil por mês com telentrega de drogas

Com informações - GZH

A Polícia Civil realizou uma operação na manhã desta sexta-feira (25) contra um grupo envolvido no aluguel de carros para realizar entregas de drogas na cidade de Porto Alegre e região metropolitana. A investigação revelou que os criminosos estavam executando cerca de 70 entregas de entorpecentes por dia.

Segundo o delegado Eduardo Amaral, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Gravataí, os integrantes da quadrilha alegavam que os veículos estavam sendo utilizados para serviços de transporte por aplicativo, mas na realidade estavam sendo empregados na distribuição de drogas para clientes em Alvorada, Cachoeirinha, Gravataí e na zona norte da Capital.

Durante o mês, a investigação apurou que o grupo movimentava em torno de R$ 100 mil. Além dos carros, os suspeitos também alugavam residências que serviam como depósitos para as drogas. Até o momento da reportagem, três pessoas haviam sido detidas e 20 celulares foram apreendidos, sendo oito dentro de prisões.

Além dos cinco mandados de prisão, foram executados 20 mandados de busca e apreensão em diversos municípios, incluindo Canoas, Camaquã e Charqueadas. A operação, denominada “Operação Delivery”, mobilizou 110 agentes da Polícia Civil e guardas municipais de Gravataí. A investigação continuará em andamento.

O delegado Eduardo Amaral explicou que a investigação durou quatro meses e revelou que detentos do sistema prisional coordenavam a venda de drogas por meio de entregas domiciliares. Um líder, ainda não identificado, dirigia o esquema e quatro operadores realizavam as entregas utilizando veículos alugados.

A operação também descobriu o envolvimento de uma estudante universitária do sul do estado, que aparentemente seria a companheira do líder do grupo. Evidências indicam que ela teria tentado vender drogas nas proximidades da universidade.

A operação abrangeu prisões e apreensões em diversas cidades e também buscas em presídios de Camaquã, Charqueadas e Montenegro. Os presos têm antecedentes criminais que incluem homicídio, roubo, furto, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Dois indivíduos ainda estão foragidos.

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