O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou que a estatal está analisando a possibilidade de realizar um novo reajuste nos preços dos combustíveis ainda neste ano. Ele destacou que o mercado de petróleo enfrenta uma situação desafiadora, com a Rússia parando algumas refinarias e a opção de importação de diesel russo deixando de existir. Prates mencionou que, após o inverno no Hemisfério Norte, os preços podem retornar a níveis mais baixos.
A Petrobras recentemente abandonou o modelo de paridade com a importação (PPI) para precificar seus combustíveis, optando por uma política de preços que busca refletir as condições do mercado brasileiro. Essa mudança gerou críticas e preocupações sobre uma possível defasagem de preços.
O presidente da Petrobras enfatizou que a empresa está enfrentando uma “tempestade perfeita” com a alta volatilidade dos preços do petróleo e do diesel, o que torna a administração dos preços um desafio complexo.
A Petrobras já havia realizado um reajuste nos preços dos combustíveis em agosto de 2023, com aumentos significativos no diesel e na gasolina. Prates afirmou que a empresa está analisando a situação e decidirá sobre um novo reajuste de acordo com as circunstâncias do mercado.
Além disso, Prates mencionou a necessidade de explorar petróleo na chamada Margem Equatorial como uma decisão estratégica para o Brasil, pois essa região representa uma nova fronteira de exploração que poderia substituir a produção atual do pré-sal no futuro. Ele destacou a importância de olhar para o futuro e encontrar maneiras de lidar com o declínio da produção do pré-sal.
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