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sexta-feira, setembro 13, 2024
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Clima deve impactar safra de olivas em 2024

Produção do Rio Grande do Sul deve ficar abaixo dos 580 mil litros de azeite produzidos em 2023    |    Com informações -  Correio do Povo

As adversas condições climáticas registradas durante o inverno e a primavera deste ano estão projetadas para impactar a produtividade na olivicultura do Estado. Representantes do setor preveem que a safra de oliveiras, programada para começar em fevereiro de 2024, ficará aquém do desempenho alcançado no ano corrente, quando foram produzidos 580 mil litros de azeite no Estado.

Essa perspectiva foi discutida durante uma reunião da Câmara Setorial da Olivicultura, realizada na quarta-feira (8), como parte do 28º Congresso Brasileiro de Fruticultura, em Pelotas. O coordenador da Câmara Setorial, Paulo Lipp, explicou que o inverno apresentou uma das menores taxas de unidades de frio dos últimos anos, e setembro testemunhou três ciclones, ventos fortes e uma quantidade considerável de chuva. O consultor em olivicultura, Fabrício Carlotto, estimou uma redução de 30% na produção, comparando com a safra de 2023, nas perspectivas mais otimistas discutidas com os produtores.

O Rio Grande do Sul, maior produtor brasileiro de olivas, responde por 75,7% da área colhida no país, abrangendo 5.631 hectares, dos quais 2.564 estão em formação e 3.067 já estão em produção. Na safra de 2023, a produção atingiu 6.064 toneladas, com um rendimento médio de 1.980 quilos por hectare.

Os municípios da Metade Sul do Estado lideram a produção de olivas, com Cachoeira do Sul, Encruzilhada do Sul e Dom Pedrito nos três primeiros lugares. Viamão, na Região Metropolitana, está em quarto lugar, e Fernanda Assaife de Mello, supervisora de informações agropecuárias do IBGE no Rio Grande do Sul, destacou que os produtores de Viamão estão considerando a produção de oliveiras em consórcio com o agroturismo.

Andréia Rotta de Oliveira, pesquisadora que coordena a área de pesquisa em olivicultura do DDPA/Seapi, abordou as pesquisas realizadas desde 2016 com foco em estratégias de desenvolvimento sustentável para a olivicultura gaúcha. Esses estudos incluem fertilidade dos solos, nutrição dos olivais, biologia floral, fenologia e exigência térmica de cultivares, identificação de fungos fitopatogênicos, identificação de cochonilhas e controle biológico, além da formação do Cadastro Olivícola, levantamento socioeconômico das propriedades e informações sobre os consumidores de azeite. Algumas dessas pesquisas já têm resultados disponíveis, como a Circular Técnica 13, sobre o Cadastro Olivícola, e a Circular 14, com a caracterização dos olivais do Rio Grande do Sul sob os aspectos socioeconômicos, fitossanitários, de nutrição e fertilidade dos solos.


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