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Regime semiaberto –  médico condenado pela morte do filho Bernardo passa a pernoitar em presídio de Santa Maria

Leandro Boldrini havia sido beneficiado por falta de vagas no sistema carcerário. (Foto: Divulgação/TJ-RS)   |    Com informações - O Sul 

Após pouco mais de quatro meses em regime semiaberto com o uso de tornozeleira eletrônica, o médico Leandro Boldrini, condenado a quase 32 anos de prisão por envolvimento na morte do filho Bernardo, começou a pernoitar no sistema carcerário, conforme determinação judicial. A medida está sendo cumprida no Presídio Regional de Santa Maria, na Região Central.

Leandro Boldrini, que já previa essa decisão, se apresentou espontaneamente à instituição penal, segundo seu advogado. Em setembro, obteve autorização judicial para cumprir a pena em Santa Maria por “necessidades pessoais”, sem maiores detalhes revelados. Essa mudança o levou a residir na mesma cidade onde estão sepultados os restos mortais de seu filho e da primeira esposa, mãe de Bernardo, que se suicidou anos antes do crime.

Boldrini permaneceu em regime fechado desde 2014, trabalhando na cozinha do cárcere, até atingir 2/5 da pena, condição que permitiu a progressão para o regime semiaberto.

Os quatro réus foram condenados em 2019 por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A madrasta Graciele Ugulini, apontada como executora, recebeu quase 35 anos de prisão e permanece detida. Edelvania Wirganovicz, considerada cúmplice, cumpre pena no semiaberto, enquanto o irmão desta última, também cúmplice, obteve liberdade condicional em março de 2019.

No caso do médico, o primeiro júri foi anulado devido à quebra da “paridade de armas” durante o interrogatório. Um novo julgamento resultou em sentença menor, com a absolvição do crime de ocultação de cadáver.

O crime ocorreu em 2014, quando Bernardo Ugulini Boldrini, com 11 anos, recebeu uma overdose de sedativos. O corpo foi encontrado dez dias depois, em uma cova próxima a um riacho. A investigação apontou que o casal planejou e participou ativamente do crime, visando beneficiar-se financeiramente e eliminar um “estorvo” à nova configuração familiar resultante do segundo casamento de Leandro Boldrini.


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