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quinta-feira, setembro 19, 2024
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STF Investiga Ex-perito do TSE por Suposto Vínculo com Relatórios Informais em Inquérito das Fake News

Eduardo Tagliaferro é alvo de inquérito sigiloso após vazamento de mensagens que sugerem possível colaboração com assessor de Alexandre de Moraes.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, abriu uma investigação sigilosa contra Eduardo Tagliaferro, perito criminal e ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essa medida foi tomada após a divulgação de mensagens de WhatsApp pela Folha de S. Paulo, sugerindo possíveis interações entre Tagliaferro e o juiz Airton Vieira, que atua como assessor de Moraes no STF.

As mensagens indicam que a Justiça Eleitoral pode ter sido utilizada informalmente para elaborar relatórios que foram empregados nas investigações do inquérito das fake news, conduzido por Moraes. Esses casos incluem situações ligadas e não ligadas às eleições presidenciais de 2022, período em que Moraes presidia o TSE.

Tagliaferro, que foi demitido em maio de 2023 após ser preso por “violência doméstica”, é suspeito de ter vazado essas mensagens, apesar de negar a acusação em entrevista ao jornal O Globo. Em resposta, a defesa de Tagliaferro pediu acesso aos registros do inquérito, alegando que seu depoimento na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo será prejudicado sem esses documentos.

As investigações indicam que as mensagens sugerem que o gabinete de Moraes teria solicitado informalmente à Justiça Eleitoral a elaboração de relatórios contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e comentaristas de direita. Esses relatórios, supostamente requisitados via WhatsApp sem registros oficiais, teriam sido usados como base para decisões judiciais em inquéritos no STF, levantando suspeitas de adulteração de documentos, abuso de autoridade e fraude.

O gabinete de Moraes declarou que todas as solicitações foram formalmente registradas e que os relatórios foram produzidos por órgãos competentes, no exercício do poder de polícia contra atividades ilícitas. Além disso, o gabinete informou que os relatórios foram encaminhados à Polícia Federal, com o conhecimento da Procuradoria Geral da República (PGR).

O caso continua em investigação sob sigilo no STF.

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