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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Mark Zuckerberg Admite Pressões do Governo Biden para Reprimir Conteúdos nas Redes Sociais

CEO da Meta revela que sua empresa cedeu a solicitações para censurar informações sobre a COVID-19 e a denúncia do New York Post sobre Hunter Biden, e promete revisar suas políticas para evitar futuras controvérsias.

Na correspondência enviada ao presidente do Comitê de Justiça do Congresso dos Estados Unidos, Jim Jordan, Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta, revelou que cedeu a pressões do governo de Joe Biden para restringir o alcance de alguns conteúdos nas redes sociais.

Zuckerberg admitiu que não deveria ter tomado essa decisão antes da eleição de 2020, quando os democratas venceram o então presidente Donald Trump (Republicano). Ele se referiu a uma denúncia do New York Post sobre corrupção, porte ilegal de armas e uso de drogas envolvendo Hunter Biden, filho do presidente Biden, e seu laptop. A Meta bloqueou o acesso a essa denúncia, que era sobre o laptop de Hunter Biden, e que foi divulgada pelo jornal mais antigo em circulação dos EUA.

A carta de Zuckerberg foi divulgada pela plataforma The News. Ele também confessou que, em 2021, funcionários de alto escalão da administração Biden pressionaram suas equipes por meses para censurar certos conteúdos sobre a COVID-19, incluindo humor e sátira. Zuckerberg afirmou que a administração expressou frustração quando a Meta não atendeu a todas as solicitações.

Apesar disso, o CEO da Meta assumiu a responsabilidade pelas decisões tomadas e fez um mea culpa, dizendo: “Em última análise, foi nossa decisão reprimir ou não o conteúdo, e somos responsáveis por nossas escolhas, incluindo as mudanças relacionadas à COVID-19 feitas em nossa plataforma após essa pressão.” Ele também declarou que acredita que a pressão do governo foi inadequada e lamentou a falta de transparência sobre o assunto.

No original da carta, Zuckerberg detalha que a Meta colaborou com a investigação do Comitê, fornecendo documentos e disponibilizando funcionários para entrevistas. Ele esclarece a posição da empresa em relação à moderação de conteúdo e a interação com governos. Além disso, aborda a questão da moderação durante as eleições e o apoio à infraestrutura eleitoral através da Chan Zuckerberg Initiative, destacando que suas contribuições foram projetadas para serem apartidárias.

Zuckerberg também explicou que, ao receber um alerta do FBI sobre uma possível operação de desinformação russa envolvendo a família Biden e a Burisma antes da eleição de 2020, a Meta enviou a história do New York Post para verificação e a rebaixou temporariamente. Após constatar que a reportagem não era desinformação, a Meta mudou suas políticas para evitar esse tipo de situação no futuro.

Em relação ao ciclo eleitoral atual, Zuckerberg indicou que não fará contribuições semelhantes, para manter a neutralidade.

Respeitosamente,

Mark Zuckerberg

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