O governo federal planeja estabelecer até o final deste ano um centro de resiliência a desastres climáticos voltado para o setor de turismo. O objetivo é oferecer respostas mais rápidas e coordenadas, ajudando o setor a se recuperar de eventos prejudiciais, como as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas no Pantanal.
A sede do centro será inicialmente no Paraná, beneficiada pelo apoio financeiro da Itaipu. “Destaco o centro de resiliência que estamos implementando no Sul do País, que permitirá a presença de técnicos para organizarmos ações mais ágeis em resposta a eventos como as enchentes que ocorreram recentemente”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
A declaração foi feita durante a cúpula sobre turismo do G20, que ocorreu em Belém, no Pará, na semana passada.
Ana Carla Machado Lopes, secretária-executiva do Ministério do Turismo, explicou que o centro focará na mitigação dos danos causados por emergências climáticas. “Enfrentamos muitos desafios, desde a aplicação de práticas sustentáveis até a prevenção de crises, como queimadas e enchentes. As cidades são severamente impactadas, e precisamos de estratégias eficazes para reduzir esses danos”, destacou.
No mês passado, foi assinado um acordo de cooperação entre Brasil e Jamaica, que inclui a criação de um “Centro Global de Resiliência e Gerenciamento de Crises no Turismo”.
O ministro Sabino também anunciou que o governo federal disponibilizará mais recursos do Fungetur (Novo Fundo Geral de Turismo) para apoiar empresários e empreendimentos afetados por desastres climáticos, como as queimadas. “Estamos preparando uma portaria que permitirá a liberação do Novo Fundo Geral de Turismo com condições ainda mais favoráveis para aqueles afetados por esses eventos”, afirmou. No entanto, a pasta ainda não divulgou os valores específicos.
