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AM registra 2º maior número de focos de queimadas para setembro na história

  Quantidade registrada de 6.991 pontos de incêndios   |     PODER360 

O estado do Amazonas registrou o segundo maior número de focos de queimadas para setembro desde o início da série histórica em 1998, com um total de 6.991 pontos de incêndio no período, de acordo com dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), atualizados até a sexta-feira (29 de setembro de 2023).

A quantidade de focos de incêndio no Amazonas neste mês foi inferior apenas ao registrado em 2022, quando foram detectados 8.659 focos de queimada. O Inpe informa que a média de queimadas para o período no estado é de 3.003, o que significa que o número atual é mais que o dobro do estimado.

Atualmente, a seca severa afeta rios do Amazonas, levando o governo a decretar situação de emergência em 55 municípios atingidos pelo fenômeno na sexta-feira (29 de setembro). O decreto, assinado pelo governador Wilson Lima, tem validade de 180 dias, e um comitê de crise foi criado para monitorar as cidades afetadas pela estiagem.

Além disso, os estados do Amapá e Roraima registraram recordes na quantidade de focos de queimadas para setembro, desde o início da série histórica, com 434 e 194 focos de incêndio, respectivamente. Anteriormente, os maiores números haviam sido de 214 e 148 focos de queimadas, ambos em 2009.

A região da Amazônia Legal, que engloba também Acre, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Maranhão e Tocantins, teve um total de 34.470 focos de queimadas em setembro de 2023. O pior ano para o mês foi 2007, quando foram detectados 103.780 pontos de incêndio nos nove estados que compõem a região.

O Programa Queimadas registrou um total de 56.903 focos de queimadas na Amazônia apenas de janeiro a setembro de 2023. Na série histórica, o ano com o maior número de pontos de incêndio na floresta foi 2004, com 218.637 focos. Por outro lado, o menor registro ocorreu dois anos depois, em 2006, com 14.442 focos. A média anual de queimadas na Amazônia é de 108.206 focos.

Na Amazônia, mais de 100 botos morrem por causa da seca extrema

A seca extrema em várias áreas da Amazônia está afetando não apenas o abastecimento de água e alimentos em cidades da região, mas também a fauna local. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá identificou a morte de 110 botos e tucuxis no lago Tefé, próximo ao porto da cidade de Tefé, no Amazonas, em um período de apenas uma semana, de acordo com informações atualizadas até a sexta-feira (29 de setembro de 2023).

Pesquisadores estão investigando as causas dessa mortandade em massa de golfinhos de água doce, principalmente da espécie vermelha, conhecidos como golfinhos de água doce amazônicos. As carcaças dos animais estão aparecendo a até 8 km de distância do lago, que fica na confluência dos rios Tefé e Solimões. A situação chocou os pesquisadores devido à alta concentração de mortes em um curto período de tempo.

Seca mata 25 mil toneladas de peixes em cidade do interior do Amazonas
Dados são do Sindicato de Pescadores (Sindpesca) de Manaquiri.
Prejuízos socioambientais ultrapassam R$ 2 milhões na região.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) anunciou que irá apurar as causas dessas mortes de botos e mobilizou equipes de veterinários e servidores de seu Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental, além de instituições parceiras, para investigar o ocorrido.

Além dos botos, a seca severa também está causando a mortandade de peixes em vários rios da região, afetando cerca de 111 mil pessoas que dependem dessa fonte de proteína para sua subsistência. Esses peixes mortos contaminam a pouca água disponível, agravando ainda mais a situação do abastecimento.

O governo do Amazonas decretou situação de emergência devido à seca severa em 55 municípios, com duração de 180 dias e possibilidade de prorrogação. Isso permite a adoção de medidas excepcionais e a solicitação de ajuda ao governo federal para enfrentar a crise, incluindo a dispensa de licitação para aquisição de bens como cestas básicas e outras ações para apoiar a população afetada.

A causa da seca extrema na Amazônia é multifatorial, envolvendo não apenas o fenômeno climático El Niño, mas também as mudanças climáticas globais e o avanço do desmatamento na região, de acordo com especialistas. Esses fatores estão contribuindo para a crise hídrica e ambiental que afeta a Amazônia e suas comunidades.

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