Os dois anos consecutivos de períodos de seca no Rio Grande do Sul causaram um prejuízo que já ultrapassa os 42 bilhões de reais, segundo cálculo da Confederação Nacional dos Municípios. Para socorrer o Estado, o governo federal liberou R 28,3 milhões, apenas 0,06% do total.

Os impactos diretos e indiretos da estiagem motivaram os 1.007 decretos de Situação de Emergência (SE) atestados pela da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional (Sedec/MDR). Além da pandemia da Covid-19, em 2020, a seca impactou diversas localidades gaúchas e foi responsável por 560 (51,6%) decretos de anormalidade. Já em 2021, foram 151 (22%); e este ano, até o mês passado, foram 296 (26,3%) pedidos de socorro por conta da falta de chuvas.

O levantamento conclui que o RS precisa de mais intervenções e estratégias visando ajudar, principalmente, à população rural, porém “dentro de contextos mais transversais ligados às questões do uso da água, do solo e da biodiversidade, de forma conectada ao clima e aos cenários de mudanças climáticas no âmbito do estado”.

 

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