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domingo, setembro 22, 2024
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Boxeadora Argelina Imane Khelif Envolvida em Polêmica Após Luta Abandonada pela Italiana Angela Carini

Atleta intersexo enfrenta controvérsias sobre elegibilidade nas Olimpíadas de Paris 2024 após desclassificação no Mundial de 2023; Comitê Olímpico da Argélia acusa imprensa estrangeira de difamação.

A boxeadora argelina intersexo Imane Khelif está no centro de uma controvérsia após seu combate contra a italiana Angela Carini, que desistiu da luta aos 46 segundos, nesta quinta-feira (1º). Nascida em 2 de maio de 1999, em Tiaret, Argélia, Khelif tem 25 anos e está em sua segunda participação em Olimpíadas. Nos Jogos de Tóquio 2020, foi eliminada nas quartas de final pela irlandesa Kellie Harrington.

Em 2022, Imane conquistou a prata no Mundial de Boxe, tornando-se a primeira boxeadora de seu país a chegar à final. No entanto, no ano passado, foi excluída do Mundial Feminino de Boxe 2023, horas antes da final, pela Federação Internacional de Boxe (IBA), que alegou que ela não atendia aos critérios de elegibilidade.

Recentemente, surgiram críticas à participação de Khelif nas Olimpíadas de Paris 2024. O Comitê Olímpico da Argélia (COA) negou rumores de que a pugilista seja transexual e acusou a imprensa estrangeira de “difamação”. Apesar disso, o COA não explicou o motivo pelo qual Khelif falhou no teste de gênero no ano passado, nem esclareceu as condições biológicas que poderiam lhe dar vantagem competitiva.

Khelif e Lin Yu-ting, de Taiwan, foram desclassificadas do Campeonato Mundial Feminino de 2023 por não cumprirem os critérios de elegibilidade, após testes de gênero indicarem que possuíam cromossomos XY. A IBA, organizadora do evento, confirmou que essas atletas foram excluídas dos eventos esportivos com base em testes de DNA.

Apesar dessas desclassificações, o Comitê Olímpico Internacional (COI) autorizou a participação de Khelif e Lin nas Olimpíadas de Paris 2024, afirmando que ambas se enquadram nas regras estabelecidas. “Esses atletas já competiram muitas vezes ao longo dos anos, inclusive em Tóquio”, declarou Mark Adams, porta-voz do COI.

Além disso, a IBA foi suspensa pelo COI em 2019 por suspeita de manipulação de resultados, o que a excluiu dos preparativos para os Jogos Olímpicos. Em comunicado divulgado na quarta-feira (31), a IBA reiterou que Khelif e Lin foram desqualificadas para “manter a justiça e a integridade máxima da competição”, e que os testes realizados foram bioquímicos e confidenciais, e não apenas de testosterona.

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