Localizados no Pavilhão Internacional, os estandes conjuntos do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) receberam um bom público nesta segunda-feira (6/9). Os visitantes buscavam informações sobre as duas culturas, que contam com os programas estaduais de fomento Pró-Pecã e Pró-Oliva, além de Câmaras Setoriais específicas na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

“A Câmara Setorial apoio o início da produção e a implementação de pomares, acompanhando os dados. Eu não enxergo a olivicultura no Estado sem a presença da Secretaria da Agricultura”, destaca o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes. O instituto representa 73 olivicultores associados, 77 rótulos de azeite, em 11 mil hectares plantados no Brasil – o Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de olivas. O azeite extra virgem produzido no Estado conquistou, neste ano, dezenas de premiações internacionais.

Outra cultura que tem crescido no Estado, a noz-pecã também tem estande no Pavilhão Internacional. O IBPecan trouxe para exibição, além das nozes descascadas e in natura, diferentes produtos derivados elaborados pela indústria gaúcha, como cosméticos, sabonetes e esfoliantes.

“Cada vez mais os pequenos produtores estão se aproximando e conhecendo a sua realidade, entendendo um pouco mais sua estrutura de custos. Com a feira, está havendo um fortalecimento dessa relação com a secretaria, que é uma parceira de primeira hora”, afirma o pecanicultor Eduardo Basso, que faz parte do conselho fiscal do IBPecan. A noz-pecã é cultivada em cerca de 200 municípios do Rio Grande do Sul, por 1.400 produtores em 6,5 mil hectares.

Participante das Câmaras Setoriais da soja, do trigo e do milho, a Associação das Empresas Cerealistas do Estado do Rio Grande do Sul (Acergs) faz sua estreia numa Expointer em meio a muito otimismo, principalmente da sojicultura.

O diretor-executivo da entidade, Alceu Menegol, destaca que o setor cerealista comercializa cerca de 50% de toda a soja originada no Rio Grande do Sul, estabelecendo um programa de fomento com produtores da agricultura familiar.

“Fornecemos todos os insumos, as sementes, com a expectativa de receber a soja no final. Aí comercializamos em esfera nacional e internacional, para produção de biodiesel ou consumo humano”, explica. A Acergs representa 69 empresas cerealistas do Rio Grande do Sul.

SAIBA MAIS SOBRE OS PROGRAMAS

Pró-oliva
Lançado em julho de 2015, o Pró-Oliva visa fomentar e apoiar os produtores e consolidar a olivicultura. Entre as ações do programa estão a defesa sanitária e a produção de mudas de qualidade, o aumento da produção e da produtividade dos olivais por meio da assistência técnica da Emater/RS-Ascar, prefeituras ou iniciativas privadas e também por meio da pesquisa, industrialização de azeites e conservas e linhas de financiamento para estimular a produção.

Pró-pecã
Lançado em 2017, o Pró-pecã tem como principal objetivo promover o desenvolvimento de uma pecanicultura moderna, competitiva e sustentável, gerando emprego e renda no meio rural e incentivando as agroindústrias de beneficiamento e fornecedores de equipamentos dessa cadeia produtiva. O programa também visa integrar a pesquisa e a assistência técnica da Emater/RS-Ascar, prefeituras ou iniciativas privadas com produtores e apoiar e divulgar a produção de mudas de boa qualidade (sanidade e genética).

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