Eleitores do Chile vão às urnas para o primeiro turno das eleições presidenciais neste domingo, 21, e, se as pesquisas estiverem certas, levarão para o segundo turno candidatos de dois polos ideológicos diferentes após anos de governos centristas. O levnramento de intenção de votos mais recente do país, realizado entre os dias 2 e 4 de novembro com 1.010 pessoas, mostrou o candidato da extrema-direita, José Antonio Kast, na liderança, com 35% das intenções de voto. Ele é seguido por Gabriel Boric, representante da esquerda radical, que aparece com 29%. Todos os outros têm 12% ou menos. A a taxa de pessoas que declararam que não votariam em ninguém ou não sabem em quem votar é de 22%, o que mostra uma alta rejeição do público.

Kast, advogado conservador de 55 anos, por sua vez, já teceu elogios ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Também já imaginou que o ditador Augusto Pinochet teria votado nele se fosse vivo. Apesar de evitar falar o nome de Pinochet nos últimos debates e colocações públicas, Kast não consegue fugir do rótulo de extrema-direita. Enquanto Boric tenta o cargo de presidente pela primeira vez, o candidato direitista já fez campanha nas últimas eleições e terminou com apenas 8% dos votos, o que sinaliza o avanço do conservadorismo no país. De acordo com as projeções do Cadem, Kast seria vencedor em um segundo turno contra Boric, com 44% das intenções de voto (contra 40% do candidato da esquerda).

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