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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Deputado Nikolas Ferreira apoia boxeadora italiana após abandono em luta olímpica

Angela Carini deixa disputa contra argelina Imane Khelif após 46 segundos, alegando dores intensas; parlamentar critica "wokeness" em redes sociais

Após a boxeadora italiana Angela Carini abandonar a luta contra a pugilista argelina Imane Khelif nas Olimpíadas de Paris 2024, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para comentar o ocorrido nesta quinta-feira (1º).

– Woke é uma doença. Todo o meu apoio a Angela Carini, a legítima vencedora – destacou o parlamentar brasileiro.

A disputa entre as atletas durou apenas 46 segundos. Carini deixou a luta pela categoria de até 66kg do boxe feminino relatando dores intensas no nariz após dois socos da adversária. Na ocasião, a italiana de 25 anos atirou seu capacete ao chão e disparou “isso é injusto” antes de deixar o ringue.

Aos 30 segundos de luta, Carini chegou a ir até seu treinador para ajustar o capacete, mas ao retornar, decidiu parar de vez. O oficial da luta segurou a mão das duas pugilistas e ergueu a de Khelif, declarando-a vencedora, mas a italiana retirou a sua e caiu de joelhos, aos prantos.

Khelif e outra boxeadora, a taiwanesa Lin Yu-ting, foram reprovadas em um teste de gênero devido a seus níveis elevados de testosterona e foram desclassificadas pela Associação Internacional de Boxe (IBA) no mundial do último ano. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) autorizou a participação das duas atletas nos Jogos de Paris.

“ERA IMPOSSÍVEL CONTINUAR”

Segundo informações do Daily Mail, após a partida, a atleta italiana desabafou dizendo à imprensa que, embora esteja acostumada a sofrer, nunca levou um soco tão forte em sua vida.

– Estou acostumada a sofrer. Nunca levei um soco assim, é impossível continuar. Não sou ninguém para dizer que é ilegal. Entrei no ringue para lutar. Mas não senti mais vontade depois do primeiro minuto. Comecei a sentir uma dor forte no nariz. Não desisti, mas um soco doeu demais, e então falei “chega”. Vou embora de cabeça erguida – declarou.

Carini afirma que sua desistência da luta não foi um protesto contra a liberação que permitiu Khelif competir, mas destacou que sua decisão deve ser considerada pelas Olimpíadas.

– Eu não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sou uma mulher madura. O ringue é a minha vida. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar – afirmou a atleta.

Após a disputa, a Federação Argelina de Boxe comemorou a “vitória” de Khelif nas redes sociais.

– Parabéns à boxeadora argelina Imane Khelif, que responde fortemente no ringue e se classifica para as quartas de final, após derrotar a italiana Angelina Carini em menos de 46 segundos, sem esforço – escreveu.

A própria atleta se pronunciou após deixar o ringue dizendo que “Se Deus quiser, esta foi a primeira vitória” e que Ele deseja lhe dar o ouro.

Apesar da decisão de liberar Khelif e Lin para competirem, o próprio sistema do COI informa que ambas as atletas foram reprovadas no teste bioquímico do último ano. Lin Yu-ting estreia sua primeira luta nos Jogos de Paris nesta sexta-feira (2), disputando na categoria feminina de até 57 quilos.

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