O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou que a introdução do real digital, chamado de Drex, tem o potencial de acelerar a diminuição do uso de papel-moeda no Brasil. No entanto, ele ressalta que é difícil prever se o papel-moeda deixará de existir por completo.
Campos Neto mencionou que, atualmente, existem R$ 285 bilhões em circulação em espécie, uma queda de R$ 10 bilhões em relação a 2022. A adoção do real digital pode contribuir para a redução do uso de dinheiro físico, uma vez que as transações digitais se tornariam mais prevalentes.
O presidente do Banco Central também reiterou que a instituição não terceiriza a gestão de reservas internacionais desde 2018. No entanto, ele observou que isso foi feito no passado e contou com a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Campos Neto destacou que atualmente, 73,6% dos bancos centrais (BCs) ao redor do mundo permitem a terceirização da gestão de reservas. Ele mencionou que essa prática é comum em muitos países, embora em uma proporção pequena. Quando um BC terceiriza a gestão de reservas, isso é frequentemente feito para ganhar experiência no tratamento de novos recursos.
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