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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Famurs promove reunião de orientação aos municípios afetados pelo ciclone nesta sexta-feira

Encontro será realizado na sede da entidade e reunirá prefeitos, presidentes regionais e representantes dos governos estadual e federal.    |      Foto: Guilherme Pedrotti   |       |      O Sul

As chuvas e os fortes ventos que atingiram o estado na última semana, decorrentes de um ciclone extratropical, deixaram mais de 40 cidades em alerta e cerca de cinco mil famílias desabrigadas. Para auxiliar os gestores na busca de recursos e minimizar os danos locais, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) promove nesta sexta-feira (23),  uma reunião de alinhamento de ações.

O encontro tem o objetivo, além de prestar apoio aos municípios, intermediar o acesso a todas as informações disponíveis, bem como ser oportunidade para que prefeitos apresentem as principais demandas locais e estimativas de danos. Devem reunir-se, na sede da Famurs, a equipe técnica da entidade, prefeitos, presidentes das associações regionais, e representantes do governo do Estado, da Defesa Civil do RS e do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

Conforme o presidente da Famurs e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, a reunião é necessária para que os gestores tenham os subsídios necessários para preenchimento correto de formulários, como o de informações de desastres (FIDE), em que o governo federal reconhece a situação de emergência ou calamidade pública.

Segundo Orsi, é importante que os formulários tenham uma base sólida de informações, para que os recursos, provenientes da União, sejam liberados de forma ágil. “O relatório preliminar precisa estar bem alicerçado, para garantia do recurso”, frisou. “Nosso objetivo, enquanto entidade representativa dos municípios, é justamente centralizar a informação e auxiliar nesse processo burocrático, tentando garantir que os recursos cheguem a todos os municípios com demanda emergencial”, afirmou.

O presidente também alertou para o prazo de envio dos formulários e relatórios, além da publicação dos decretos de emergência ou calamidade, que é de apenas dez dias após o evento climático. “Agora o momento é de ação. Prefeitos precisam estar bem orientados quantos aos procedimentos e prazos”, alertou.

O recurso emergencial, tanto estadual quanto federal, visa auxiliar os municípios afetados por alagamentos, deslizamentos de terras, inundações e enxurradas, destruição de ruas, danificação de edifícios públicos, queda de muros, árvores e postes, entre outros desastres. Até a quarta-feira (21), foram informados pelos municípios no S2ID prejuízos superiores a R$ 500 milhões. Conforme a área técnica de Agricultura da Famurs, dos 22 municípios informantes, na indústria, são estimados danos na ordem de R$20 milhões e no comércio, R$ 7,4 milhões. Apenas na agricultura, a estimativa de perdas supera os $320 milhões.

Alguns municípios já estão em plena ação para reduzir a tragédia deixada pelo ciclone. Em Brasília, a prefeita de Balneário Pinhal e presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte), Márcia Tedesco, está com uma comitiva, formada por 17 prefeitos, para articular a liberação de recursos com deputados federais da bancada gaúcha, senadores, Defesa Civil e Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Márcia destacou a necessidade da liberação rápida de recursos, pois alguns municípios foram atingidos em grandes proporções.

Na região do Vale Germânico (Amvag), a situação é semelhante, com municípios severamente afetados. O presidente da regional e prefeito de Estância Velha, Diego Francisco, destacou o socorro prestado aos municípios de Lindolfo Collor e Caraá, com o envio de drones para localização de pessoas desaparecidas, além de mantimentos, que também foram entregues em Novo Hamburgo. Já na região do Vale do Paranhana (Ampara), o presidente da regional e prefeito de Igrejinha, Leandro Horlle, destacou a necessidade de recursos para obras de contenção de cursos hídricos, por conta do transbordo do Rio Paranhana e seus afluentes, além de verbas para reconstrução de estradas.

De acordo com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do RS, 48 municípios foram afetados pelo ciclone extratropical. Desses, 44 já decretaram situação de emergência e dois já foram reconhecidos pelo Estado.

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