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FMI diz não acreditar que o Brasil conseguirá zerar o déficit das contas públicas no próximo ano, como prometido

Ministro reiterou que vai cumprir as metas primárias e que isso será possível por meio de medidas adicionais para aumentar as receitas. (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

O Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentou um cenário menos pessimista em relação à situação fiscal do Brasil, mas expressou ceticismo em relação à capacidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de eliminar o déficit das contas públicas no próximo ano, conforme prometido por ele. Apesar dessa previsão, o ministro reafirmou seu compromisso de cumprir as metas primárias, por meio de medidas adicionais para aumentar as receitas.

De acordo com o relatório Monitor Fiscal, divulgado durante as reuniões anuais do Fundo e do Banco Mundial em Marrakech, Marrocos, a instituição projeta que o Brasil apresentará um déficit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, retornando ao vermelho após registrar superávits nos dois anos anteriores.

Em relação à dívida brasileira, o FMI melhorou sua projeção, embora ainda mantenha uma visão pessimista. O Fundo, levando em consideração os títulos do Tesouro em posse do Banco Central, espera que a proporção da dívida em relação ao PIB do Brasil cresça este ano para 88,1%, em comparação com a projeção anterior de 88,4% em junho. Esse indicador é de grande importância para a solvência do país e é de perto monitorado pelas agências de classificação de risco. No ano passado, a relação dívida/PIB do Brasil ficou em 85,3%.

Mesmo que o crescimento seja mais moderado, o Brasil continuará tendo uma das maiores dívidas em relação ao PIB. Segundo as estimativas do FMI, o país só não ficará atrás de economias como a Argentina, que possui um programa significativo com o Fundo, e o Egito. Além disso, o Fundo prevê que essa relação aumentará para 90,3% em 2024 e continuará crescendo até 96,0% em 2028.

Tanto o Fundo quanto o Banco Mundial aproveitaram o encontro anual para enfatizar a importância de os países cuidarem de suas contas públicas. Após a pandemia, o foco deve ser a contenção dos gastos, mesmo diante da pressão por apoio público em um contexto de inflação elevada que afeta o poder de compra dos consumidores.

Durante o Comitê do Fundo Monetário Internacional (IMFC), Haddad reafirmou o compromisso do Brasil de eliminar o déficit primário até o final de 2024 e alcançar um superávit de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, o último ano do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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