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quarta-feira, julho 24, 2024
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Crise climática: uma pauta urgente no governo do Brasil

As enchentes no Rio Grande do Sul comoveram muita gente no Brasil e no mundo, revelando heróis e “vilões”:gente que ajudou, e gente que deu de ombros ou não fez o que poderia. É fato que esse desastre aponta para a necessidade de o governo brasileiro – e, claro, as autoridades de outros países – priorizar pautas sobre a crise climática. Ficaram claras as deficiências em muitas das estruturas da região metropolitana e de outras cidades gaúchas: falta de prevenção, manutenção e investimento em vários locais, que seriam de responsabilidade dos governos federal, estadual e das prefeituras notadamente as de Porto Alegre. 

Eu sei, não é hora de encontrar culpados, mas é hora de evitar que aconteça novamente: não falo apenas das enchentes, que foram uma tragédia de proporções inesperadas mesmo no atual contexto climático. Refiro-me a todos os desastres naturais que estão ocorrendono Brasil e no planeta, no Canadá, na China, nos Estados Unidos. No Brasil, por exemplo, a Amazônia arde com recorde de queimadas, de desmatamento e tráfico de minérios, além da matança de índios e de sua cultura, tudo isso a partir do superaquecimento global e da poluição do ar, da terra e das águas.  

Neste cenário alarmante, repetindo: é imperativo que o governo brasileiro assuma um lugar de liderança. Atitudes visando ao combate das mudanças climáticas, priorizando a proteção ambiental e a segurança da população, são nada menos que urgentes.

Esses dias, a cantora Anitta postou uma crítica sobre certo descaso do governo brasileiro – Câmara e Congresso – e foi “intimada”, ou ao menos convidada a conversar com o líder do Senado, Rodrigo Pacheco. É verdade que estão deixando pautas altamente prejudiciais à natureza e a nós como indivíduos seremaprovadas, “despercebidamente”, assim como certas políticas ecológicas e econômicas precisam ser revisadas diante da crise climática.

A natureza grita: secas, inundações, deslizamentos de terra, furacões, tremores de terra, “venenos” na nossa comida com a utilização de agrotóxicos proibidos em vários países, principalmente após os anos 2000. 

A responsabilidade de ser “militantes pela preservação do planeta” é de cada um de nós, não podemos nos isentar. Mas os governos precisam proteger a população dos riscos crescentes da crise climática. Urge investir em ações de prevenção e mitigação, como o cuidado com a Amazônia, o reflorestamento, a promoção da agricultura sustentável e o desenvolvimento de fontes renováveis de energia, além de infraestrutura mais robusta em muitas cidades, especialmente próximas a rios, oceanos ou vulcões.

Enfim, proteger o meio ambiente não é apenas uma questão ambiental, mas também de justiça social, segurança nacional e desenvolvimento sustentável. Estamos sendo avisados, como fomos em 2023 quandohouve um prenúncio, um aviso que não foi ouvido através de enchentes no Rio Grande do Sul: elas voltaram muito mais fortes, como nunca antes na história, em 2024. E temos tragédias como a de Brumadinho, a seca no Nordeste, a famigerada situação da Amazônia e ainda do Pantanal etc. 

O tempo está se esgotando. E ter de reconstruir, recuperar, justificar, é muito mais árduo do que prevenir. E, se o Brasil tem sido tão afetado pela crise climática, tem ainda o potencial de se tornar um exemplo para o mundo no enfrentamento a mudanças climáticas e naprevenção de desastres naturais, que carregamgrandes impactos econômicos e sociais. No entanto, mais uma vez: só será possível se o governo brasileiro priorizar a proteção ambiental e a segurança da população, com atos de justiça social para a garantia de um futuro a nós e a nossos amados

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